sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


                                  

FACEBOOK: MUITO MAIS QUE UMA REDE SOCIAL


          É bem verdade que o Facebook não era para apenas para ser uma "Rede Social" e sim uma "Rede Comercial", até porque essa era a essência do negócio quando foi criado pelo jovem Mark Zuckerberg na Universidade  de  Harvard. O objetivo era oferecer aos estudantes uma rede de relacionamento digital gratuita, e com base nas informações dos usuários torná-las uma mercadoria negociável. O FB se alimenta as informações digitadas por nós usuários: Lugares que frequentamos, artistas que gostamos,estado civil, etnia, religião,jogos online, cutucadas,compartilhamentos, comentários..enfim...todas nossas informações se tornam uma grande valia de cunho comercial, e  de acordo com o que digitamos, nosso perfil é traçado por sistemas que captam e analisam os dados (sejam eles quais for) e a partir disto criam "perfis" destes usuários, e assim eles receberão publicidade baseada em seu perfil. Quem mais lucra com isso ? Mark Zuckerberg, claro.          
        O Facebook passou a fazer parte do cotidiano dos brasileiros, hoje são cerca de 36 MILHÕES conectados a rede e o total mundial ultrapassa os 840 MILHÕES. Hoje, até se estão no banheiro fazem questão de informar o que estão fazendo em seu status, o que banaliza de certo modo a utilidade desta rede social. Mas para os investidores isto tão pouco importa, o que importa é quantidade, e não a qualidade da informação. Se você nunca parou para pensar ( se é que imaginava isso ) o quanto você vale para o Facebook, a resposta é US$ 88,75,ou seja, em torno de R$ 152. E agora após meses de planejamento e pesquisa, o FB decide realizar seu IPO (Oferta Pública de Ações) na bolsa de Nova York, objetivando captar 5 bilhões de dólares e em Maio os papéis estarão disponíveis aos investidores, o valor estimado do Facebook está em torno de US$ 75 bilhões à US$ 100 bilhões, mas isto será confirmado apenas no lançamento das ações, e fará com que o FB seja a organização tecnológica de mais valor de mercado do mundo. No último ano,cerca de 85% do faturamento do Facebook foi obtido desta forma, o que arrecadou mais de US$ 3 Bilhões.  
      Não somente voltado a pessoas físicas, o Facebook abriu suas páginas também as organizações, principalmente grandes corporações. Atualmente são mais de 4 milhões de empresas que utilizam desta mídia social para montarem suas páginas oficiais e assim aproximarem o relacionamento com seus públicos-consumidores, para principalmente realizar ações de marketing baseadas em promoções, desafios, jogos e criatividade. A intenção é aproximar cada vez mais o consumidor e fazer com que este compartilhe com sua rede de amigos as informações contidas na página da empresa/produto/serviço que ele utiliza, na troca claro, de algum "beneficio" ou "brinde" para ele.
      Finalizo o post e reitero: o Facebook nunca foi essencialmente apenas uma rede social, e o lucro e a oportunidade de negócio que  ele gera com base nas informações adicionadas e atualizadas por "NÓS" usuários são inúmeras para empresas de todos os ramos de atuação:vestuário,beleza,moda,culinária,viagem,estudo. Em fim, para você usuário que acha que o Facebook é "apenas" uma rede social de relacionamento, está na hora de abrir os olhos, e ver que na verdade você participa e contribui gratuitamente para que esta grande organização ganhe rios de dinheiro às custas das suas informações. Não estou querendo fazer nenhuma apologia e incentivar o não uso desta rede social, muito pelo contrário, o Facebook pode ser utilizado para cunho comercial ou também em prol da sociedade. O que desejo é mostrar o outro lado do Facebook que muitos se quer tem noção, mas que existe, e que esta rede social pode se muito mais do que isso, pode ser no futuro uma grande organização e uma nova opção de investimento de capital no mercado financeiro, que poderá arrecadar milhões de dólares no mundo, expandir-se e explorar outros praças financeiras no mundo.  


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012



Relação do Marketing com Relações Públicas

Partindo do ponto inicial das teorias propostas no marketing, Philip Kotler dizia: “Marketing é uma ciência normativa que envolve criação e oferta de valores para estimular a transação desejada cujo objetivo é buscar informações do ambiente e adaptá-las  as satisfações, desejos e necessidades dos consumidores”. Para o Relações Públicas o objetivo também é a satisfação, porem por parte dos clientes da organização, abrangendo o público interno, externo, fornecedores, órgãos públicos e etc.  Mas ainda mais abrangente do que isso, é gerenciar as ações e conflitos dos públicos para que este seja parte integradora da imagem institucional agregando valores e promovendo um relacionamento duradouro.
Tecnicamente, podemos identificar oportunidades e ameaças por meio de pesquisas de mercado, satisfação e motivação do público interno, as formas de comunicação de cada empresa proceder, como exemplo as holding que mesmo seguindo planos  e padrões de comunicação acabam agindo de formas independentes apenas prestando contas dos seus resultados a matriz.
 Para a atividade institucional cujo o objetivo é alinhar os princípios da organização junto com a satisfação dos públicos, ao relacionarmos com o  marketing é fundamental identificarmos o target (o público alvo) para os interesses organizacionais, também tendo o entendimento daqueles públicos que não se tratam somente de consumidores, mas exercem influências primordiais a sobrevivência da companhia, como por exemplo,os acionistas. Ações diretas de marketing  tornam-se fundamentais neste processo, pois somente com a construção de um relacionamento incisivo ou até mesmo competitivo é capaz de promover o potencial mercadológico e institucional da organização.
Em Relações Públicas pensamos no Marketing numa aplicação diferenciada, entrando como meio de apoio onde sua visão passa a ser mais estratégica do que simplesmente comercial e mercadológica, por isso cada organização traça seu planejamento estratégico estudando pontos como: de que forma posso me relacionar com meu cliente atendendo prontamente suas necessidades? Que atividade e tipo de negócio/produto/serviço posso proporcionar à ele ? Que programas de relacionamento posso oferecer (Sac, Fale Conosco, Ouvidoria)?   Todos os programas de comunicação buscam atingir um determinado objetivo, e atualmente as organizações estão em sua grande parte prezando pela qualidade, para assim alcançar um bom número de vendas e posteriormente conseguir liderar o mercado no segmento atuante.
 Com um consumidor cada vez mais consciente e exigente o quanto a seus direitos, se faz necessário que a organização repense em sua forma de comunicação e como ela projeta sua imagem perante o mercado, neste ponto, podemos apontar a junção do Marketing e do Relações Públicas, é um momento crucial onde o sucesso dependerá do esforço em conjunto das duas áreas. A gestão do Marketing dentro das Relações Públicas desempenhará funções que serão essenciais para a imagem da organização, como por exemplo na elaboração de um bom portfólio (pensando em toda sua parte estética a fim de torná-lo visivelmente atraente), o desenvolvimento de sistemas eficientes de comunicação junto ao mercado, gerenciamento de eventos, promoções da marca e até mesmo a forma de abordagem e vendas do produto.
Se uma organização pretende reestruturar sua imagem junto ao mercado, ela precisará atentar-se a fatores que guiarão a conclusão satisfatória de seu projeto. É necessário ter cautela a abordar o cliente, de forma que minha tentativa de reestruturação não se torne cansativa, e o consumidor possa absorvê-la  da maneira como fora planejada.  Neste ponto o Relações Públicas pensa de forma cautelosa, e pode, caso necessário, utilizar dos mandamentos do Marketing, para promover sua marca/produto/serviço de forma adequada a seu  público alvo.  Novas estratégias e inovação são atitudes “marketeiras” que agregam um valor imensurável a marca, porem é preciso “saber fazer” isso, caso contrário a ação será um ‘fiasco’ e a imagem da organização prejudicada.
Contudo, podemos compreender e aprender nesta disciplina que Marketing e Relações Públicas não devem ser atividades que tenham desavenças entre si, cada uma tem sua função, sua particularidade e o fator principal que a diferencia, porem é necessário entender e ressaltar que ambas as áreas (para o bem da organização) devem andar juntas, mesmo que possa ser antagônico dizer isso, mas cada uma terá sua visão e estratégia de mercado, mas num determinado momento, essas estratégias deverão ser alinhadas e caminhar junto, para assim atingir o objetivo principal da organização, que em um momento poderá ser focado em sua reestruturação e posicionamento no mercado ou então a  de seu produto, e caberá as duas áreas se alinharem para concretizar o plano de metas da organização. 
É fato não adianta contestar um bom profissional tem que ter em sua base acadêmica o máximo de conteúdo possível, além de absolver todos os tipos de experiências que ocorram ao seu redor só assim ele conseguirá caminhar com sucesso em sua jornada profissional. O Relações Públicas tem como dever buscar sempre novos conhecimentos e manter-se atualizado tanto economicamente como socialmente.
Na busca por esse conhecimento conseguimos analisar que nossa relação como marketing e os profissionais da área deve ser respeitosa, entendemos que cada um tem sua função, mas quando trabalhamos juntos alcançamos resultados mais significativos.  Por meio do conteúdo ministrado temos uma boa noção de como o marketing trabalha, com isso conseguimos entender como um ‘’marketeiro’’ pensa e o que ele busca em sua essência.  Conseguimos enxergar que necessitamos de bons profissionais de marketing para montar campanhas que façam valer o trabalho dos relações publicas, não adianta planejar uma mega ação e não ter a visão de como atingir nosso consumidores é necessário utilizar conceitos de marketing para obter sucesso nos planejamentos.
Entendo que a maior lição que assimilamos é de que temos grande potencial basta saber empreender nossos conhecimentos, e com o marketing tudo pode ficar mais fácil.


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012




Análise comparativa do Filme “Mera Coincidência” com a matéria de Administração de Crises


O filme relata um escândalo sexual envolvendo o presidente dos Estados Unidos a véspera de sua candidatura a reeleição, o que o levaria a ruína se o caso fosse enfatizado pela mídia, por isso, numa tentativa de desviar os olhares dos eleitores e dos jornalistas, a assessoria de imprensa  do presidente decide ‘criar uma guerra’ na ALBÂNIA na intenção de criar uma crise para anular a outra.  A idéia ‘brilhante’ é acatada, mas suas conseqüências não são pensadas, como um país anuncia a guerra de outro ?  Aonde estão a ética e a moral ? Será que nem ao menos pensaram na população daquele país, como ela ficaria ?  São questões que não são pensadas por eles, pois o objetivo é ‘ganhar tempo’ da mídia, para que foquem suas matérias em outro assunto que não seja o escândalo sexual.
Com pouco tempo para pensar e agir, então o plano é colocado em ação, a fim de gerar comoção pública e despertar nos americanos seu sentimento mais forte, o patriotismo.  A estratégia de ação é tão bem elaborada que são criados jingles e até mesmo um soldado de guerra resgatado por meio de uma ação especial das tropas americanas. Tudo permeava em torno de ações e matérias divulgadas, o que atiçava a curiosidade dos jornalistas em quer saber mais e divulgar toda e qualquer informação, e essa estratégia deu certo, garantindo a reeleição do presidente
De modo geral, o filme retrata toda a forma americana de querer conquistar o poder a qualquer custo sem medir esforços, manipulando e fazendo com que a mídia divulgue aquilo que ela diz como ser uma verdade absoluta, sem aberturas a questionamento, afinal de contas, estão falando de uma ‘ameaça’ a maior potência mundial.
O filme mostra que o ato em questão, virou de crise para um verdadeiro espetáculo, que contou até com a participação de um produtor de Hollywood, tudo para tornar o fato uma realidade inquestionável, e acaba virando um show business.
Contudo,o que pode-se constatar é como a mídia pode ser manipulada quando utilizado os mecanismos e os meios certos, e sua capacidade de alienação, o que deveria nos remeter a pensar que nem sempre os fatos divulgados por ela representam a realidade, mas quando divulgados, são aceitos pelas pessoas como verdades absolutas e inquestionáveis, tudo isso porque foram fortemente propagados pelos veículos de comunicação, e principalmente os de maior credibilidade, o que faz o ouvinte não questionar a veracidade do fato.  Do ponto de vista ético e profissional nos faz refletir sobre qual é o limite da ética e da moral dentro de situação de crise. Será que vale a pena ultrapassar todos os limites ?  Muitas vezes o que está em jogo não é somente a imagem da organização, mas também a disputa de interesses, onde o melhor e mais ganancioso ganha, e proposta do filme é nos fazer pensar nesta questão, onde até que ponto devemos deixar nossos princípios para solucionarmos um problema e até que ponto a mídia pode ser nosso aliado e nosso inimigo. Tudo se baseia na questão do jogo dos interesses, onde aquele que parece o melhor e mais eficiente ( mesmo sendo amoral e anti-ético) é o que é feito, mas é preciso repensar esse conceito de ‘resolução a qualquer custo’  pois situações de crise exigem um pensamento dinâmico e uma ação bem planejada, a fim de encontrar a melhor e mais correta solução para a crise, sem deixar de lado as questões éticas que norteiam a profissão. 


Confiança 2.0



Nos últimos anos o comércio eletrônico brasileiro teve significativo crescimento. A população incentivada por promoções atrativas passou a olhar para esta fatia de mercado com outros olhos, e seu consumo aumentou, mas mesmo assim as compras pela internet ainda precisam evoluir em números e principalmente na qualidade pós-vendas.  A questão da segurança e confiança do consumidor é o que mais o limita e realizar mais transações, mas não o impede, pois só nos primeiros seis meses deste ano foram realizados cerca de 25  milhões de pedidos em pesquisa realizada pelo Webshoppers, a pesquisa apontou também que 81% dos internautas acessaram a internet com a finalidade de realizar alguma compra  e 70% se sentem mais seguros atualmente para realizar suas compras pela internet.
Mas a questão da segurança é um fator muito relativo, que envolve não só a mente do internauta, mas também aspectos técnicos, pois é de conhecimento de todos que a rede da internet é muito vulnerável, e se o computador não tiver uma boa proteção contra isto (um antivírus) a chance de sofrer algum dano é maior, por isso é preciso se precaver a primeiro nível tecnologicamente (isto vale não só para os usuário como também para os web sites que oferecem serviços de compras). Atualmente existem sites de compras que contam com selos de certificação de segurança digital, o que um fator positivo para o consumidor que o remete  ao pensamento de que aquele site de compras é realmente confiável.  Mas tudo isso ainda não é o suficiente para conquistar sua confiança, é preciso criar uma reputação utilizando produtos e serviços de marcas com notoriedade no mercado, proporcionar diversas opções de pagamento bem como uma boa assistência pós-vendas ao cliente, esta última é um dos maiores desafios.
Muitos clientes se decepcionam nisto, pois ao comprarem o produto o mesmo  não atinge sua real expectativa, e quando ele precisa contatar a empresa acaba tendo muita dificuldade por conta dos canais de comunicação disponíveis, que em geral são por meios eletrônicos, ou seja , ele precisa abrir uma ocorrência formal e aguardar uma resposta. As empresas de e-commerce vem trabalhando para aprimorar esta questão de pós-vendas para assim dar um retorno breve ao cliente, mas nem sempre isto é possível, tal como pode-se verificar em diversos sites de reclamações virtuais, onde há lojas virtuais que estão no ranking de reclamações, é preciso olhar atentamente ao cliente e procurar solucionar o seu problema o quanto antes e assim mostrar que uma empresa virtual pode ser tão competente quanto uma loja física, pois muitas vezes os preços e as condições de pagamento são muito mais atrativos e favoráveis do que em estabelecimentos comerciais, o que é um fator positivo, mas ao mesmo tempo, ainda deixar prevalecer a desconfiança do consumidor, que acha a oferta em questão ‘boa demais para ser verdade’.  Por isso as empresas virtuais devem pensar em estratégias eficazes para atrair e fidelizar o seu cliente. De que forma?  Vendendo produtos de qualidade, de marcas consolidadas no mercado, oferecer melhor custo beneficio, deixar claras as regras e restrições de uso dos produtos, este último fator é o que muitas vezes acaba sendo ignorado pelo cliente, quando deveria ser o principal ponto de análise dele antes de efetuar sua compra. Portanto vemos que não basta apenas o site oferecer estrutura, é preciso que o cliente também se atente as regras do jogo e faça sua parte também, pesquisando e procurando conhecer a empresa virtual e sua idoneidade, isto pode ser feito por meio de sites de busca  e até mesmo em sites de reclamações virtuais. Um consumidor consciente e devidamente orientado, é mais interessante e conveniente para as empresas e-commerce do que um consumidor frustrado e insatisfeito.


Inve$timento – A realidade do futuro

As reportagens abordam o mesmo tema em visões diferenciadas de mercado, porem de um mesmo público: os aposentados. É um nicho de público que tem um padrão de vida diferenciado, mas a parcela que representa esse este  público que tem o direito de se dar ao luxo de viajar e ter uma qualidade de vida boa com sua aposentadoria são poucos, e são denominados como “Cocoon” visto serem independentes financeiramente.
Alcançar este patamar não é fácil, e exige  disciplina e principalmente investimento a longo prazo, o que significa que o ato de poupar deve começar a ser feito na juventude, quando ainda nem se pensa em aposentadoria. Há diversos produtos no mercado que são desenvolvidos especialmente para o público que deseja garantir um futuro confortável, planos de providência privada, por exemplo, os grandes bancos de varejo dispõe desse produto para investimento de acordo com o valor que o cliente deseja poupar e é um segmento que tem crescido nos últimos anos,  que nos remete ao pensamento de que o mercado precisa cada vez mais se aprimorar para atender a necessidade destes clientes, e até mesmo criar produtos personalizados para eles, pois são uma classe que está atenta a tudo de novo que tem no mercado, porem não são tão adeptos a alta tecnologia,  e isto é um grande desafio para as empresas, criar confiança para esses consumidores por meio de seus produtos, serviços ou pela publicidade.
Os idosos atualmente procuram mais atividades e ocupação do tempo ocioso, ou seja, estão mais ativos, o que é um fator positivo e deve ser fato relevante nas propostas e pensamentos de mudanças das empresas, elas devem se adaptar a nova realidade de seus potenciais clientes, tanto no produto, como no atendimento e suporte pós-vendas, pois a tendência do país é ter uma grande população idosa e o quanto antes se preparar para atender este mercado, melhor é, tanto para as empresas como para a economia, pois é um nicho de mercado existente, porem não tão explorado. Quem garante uma aposentadoria tranqüila hoje é porque com certeza investiu lá no passado nisso, e esse inve$timento em economia atual para futura é algo extremamente positivo e deve ser um hábito não só pertencentes aos adultos e sim a crianças, o que nos faz pensar se economia deveria fazer parte do plano acadêmico desde o ensino fundamental, pois assim entenderiam o quão importante é aprender a guardar dinheiro e como isso beneficia a vida a longo prazo. 

Como o empreendedorismo afeta a vida das pessoas, inclusive a do empreendedor? Quais são as conseqüências de um processo empreendedor bem-sucedido e qual a importância do empreendedorismo para o desenvolvimento de um país.

Empreender não é fácil, é uma atitude que requer muita ousadia  e  ter capacidade de correr riscos e acreditar no poder da criatividade, e com isso aprender a evoluir sem medo de ir além, e essa coragem em se tornar um empreendedor, pois o empreendedor com sua atitude contribui significativamente para o desenvolvimento social e político econômico, além de ser uma  importante fonte capaz de gerar receita, empregos e  produção de bens (valor econômico). Nem sempre o sucesso é imediato, é preciso ter perseverança e um bom planejamento e ainda estar preparado para situações de crise que poderão ser enfrentadas. Se conseguir  passar por todas as etapas de forma  consistente,  o sucesso pode estar garantido,e a partir disso é preciso um trabalho constante de aperfeiçoamento e pesquisa de mercado, a fim de buscar e sempre oferecer o melhor no segmento escolhido. 
Ao falar de empreendedorismo no Brasil temos diversos nomes de sucesso para citar, vou trabalhar com dois empreendedores que mudaram a história do país: Alair Martins  Senor Abravanel, mais conhecido como Silvio Santos.  Alair já nasceu com um dom empreendedor, aos 19 anos conseguiu convencer sua família a vender o sitio onde moravam e montar um armazém de secos e molhados na cidade de Uberlândia, o local foi estrategicamente pensado: ao lado de um ponto de ônibus. As entregas de mercadorias eram inicialmente feitas com uma bicicleta. O negócio prosperou e então Alair pode adquirir uma pequena frota de camionetes  usadas para realizar entregas de já mudando seu conceito de varejo para atacado. Os anos vão passando e o negócio prospera, e Martins fez a maior compra de caminhões na história da Volvo ( 77 unidades). Com seu espírito inovador e empreendedor, Alair recebeu o prêmio de maior vendedor mundial de colas Super Bonder, ganhou o prêmio de “Comerciante do Ano” em 1972 e 1987 prêmio “Melhor Comerciante”. Atualmente, o grupo Martins fatura cerca de US$ 1,6 bilhões por ano, conta com 4 mil representantes autônomos que visitam cerca de 180 mil clientes, por ano os caminhões da empresa percorrem cerca de 125 milhões de quilômetros, além de contar com universidade e cursos de treinamento para funcionários e parceiros do grupo.
          A história de Silvio Santos, começa em 1946 durante as eleições, onde ele vê uma ótima oportunidade neste período para vender capas para titulo de eleitor e a partir disso começou sua trajetória de empreendedor como camelô no Rio de Janeiro, vendendo diversos produtos e atraindo os fregueses com jogos de cartas, mostrando desde ali seu ‘dom’ para atuar em comunicação. Em uma outra atitude empreendedora passa a ‘animar’ o trajeto dos usuários de barca no Rio de Janeiro, fazendo propagandas e alegrando a viagem, o sucesso foi certo, e após um tempo Silvio Santos adquiriu sua própria barca onde oferecia diversão aos passageiros, seu império só prosperou e hoje ele é dono de um dos maiores canais do Brasil.


Fontes de Pesquisa:






As novas mídias e seu caráter libertário: São mais difíceis de serem controladas pelas ditaduras? Ou será ao contrário? Será que blogs e redes sociais são veículos poderosos que também podem ser usados para idéias autoritárias e extremistas?


Analisando a discussão proposta, podemos considerar que as novas mídias como meio de comunicação trazem poder ao individuo e geram mudança de valores. Porem não podemos considerá-la como um meio de comunicação com caráter cem por cento libertário, pois as novas plataformas de comunicação trazem a possibilidade de liberdade digital, que pode libertar ou oprimir, dependendo por quem  e como é a utiliza. Abordando a questão do caráter libertário, um exemplo a ser citado são as manifestações ocorridas em Janeiro de 2011 no Egito, que foram organizadas pelos principais meios de  comunicação digitais, a Internet, e suas redes sociais como Twitter e Facebook bem como a telefonia móvel, que após ganharem força e apoio pela imprensa internacional  foram controlados pelo governo e tirados do ar para impedir as manifestações contra o ditador Hosni Mubarak tomassem mais força pelo país e o mundo, o que não fez o efeito desejado, pois após isso as manifestações  se intensificaram e o povo pode mostrar seu poder. Enquanto a internet esteve bloqueada, os jovens manifestantes produziam imagens das manifestações através de seus celulares e entregavam cópias para jornalistas estrangeiros. Dessa forma, conseguiram furar o isolamento midiático que o governo tentou impor ao país. Os fatos no Egito mostram que a mídia digital não funciona apenas como veículo de informação – também pode ser usada como meio de expressão amplo e irrestrito da vontade e da opinião das pessoas. Essa é a diferença em relação às mídias tradicionais, que funcionam em mão única, mas podemos considerar que as novas plataformas de comunicação global possuem deficiências pelo simples fato que podem ser interferidas e derrubadas pelo governo, caso este se sinta ameaçado.
Contudo, verificamos que a tecnologia e a evolução da comunicação junto às mídias digitais, modificam a velocidade dos relacionamentos, e a Internet entra nesse papel como um grande canal democrático, considerado o “Éden da Livre Expressão”, mas deve-se considerar que seu uso pode ser para promover o bem ou mal, dependendo do papel que o individuo pretende representar e expressar nela, e devemos ter em mente que os novos meios de comunicação devem ser considerados um complemento para os meios de manifestações sociais, e não o único, pois é fato que em algum momento as pessoas terão de se encontrar pessoalmente fora no circulo da web para articular suas idéias e projeções. 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

          Análise 2ª Consulta pública do Conferp

Aos analisar a gama de questões propostas no que diz respeito aos profissionais de Relações Públicas, podemos identificar um planejamento de ações regulamentadoras a fim de atender anseios dos profissionais e futuros profissionais (estudantes da área). Conforme o descritivo o objetivo primordial é de flexibilizar e mapear necessidades técnicas do mercado com o intuito de estruturar qualitativamente as atividades desenvolvidas por estes profissionais. Iniciou – se com a reformulação da Lei 5377 no ano passado, visando regulamentar atividades especificas desenvolvidas ao longo do tempo no mercado de trabalho pelos profissionais da área, outra opção proposta seria uma resolução de abertura onde ocorreria uma maior flexibilização da normativa de abertura que por meio de criterioso estudo foram criadas condições de atuação diferenciadas  para registros de pós graduados e tecnólogos.
O Conferp por sua vez, afirma que esta consulta está sendo realizada somente após um estudo técnico e jurídico minucioso que garante subsídios legais para amenizar os possíveis impactos que esta abertura poderia trazer aos profissionais do setor.
Todo este contexto permeia pelos seguintes critérios básicos que  poderão agregar-se a resolução de abertura. Pós-graduados, latu senso,stricto senso, formados em nível tecnólogo nas áreas de Relações Públicas e congêneres passarão por aprovação do comitê especial do conselho, além é claro de provar que está atuando no mercado de maneira formal, o sistema caracteriza os registros por categorias Bacharel/Graduação, pós-graduados e tecnólogos em Relações Públicas regulamentados pelo Conrerp.
Basicamente os profissionais de graduação continuariam com os critérios atuais, a mudança teria maior efeito para profissionais de pós-graduação e tecnólogos que além das comprovações citadas anteriormente terão que passar por um exame de proficiência cujo principal objetivo apresentado pelo conselho é medir se a capacitações dos cursos apresentados estão alinhados aos princípios da atividade, o que tornaria o profissional apto ou não ao registro do profissional.
Para quem não possui uma boa experiência profissional no campo da comunicação, e algumas informações que culminou a proposta de abertura, são novidades para quem não tem atuação profissional neste mercado, não foi constatado situações e depoimentos de profissionais frustrados pelo desgaste da profissão, o que pode-se compreender até o momento é o entendimento equivocado, onde alguns setores que classificaram as atividades rotineiras (desenvolvidas de forma simples) como Relações Públicas, como se qualquer porta voz que tomasse partido dos interesses das organizações, fosse assim considerado Relações Públicas, muitas vezes sem mesmo ser graduado na área, ou então ter formações apenas próximas a áreas. Muitas vezes ocupam cargos onde desenvolvem funções de ações de relacionamento com o cliente, fornecedores, colaboradores, mas ainda assim que não foram devidamente capacitados para exercer este tipo de relacionamento, que é muito importante para sustentação contínua de uma organização, que deve ser feito de maneira planejada e assegurada por estratégias que visem a aproximação e fidelização dos públicos de interesse das organizações.
A grande questão é que hoje vimos uma presença significativa de outros profissionais que desenvolvem algumas atividades de Relações Públicas dentro das organizações, trazendo ao mercado e a profissão uma variação de ações, que acabam sendo enfraquecidas ou pouco efetivas, pelo motivo simples: a essência da formação acadêmica não é a mesma. Não podemos, por exemplo, afirmar que se possuo um vasto entendimento sobre questões sociais ou porque contribui com diversas instituições ao longo da minha vida, e ao compartilhar esta experiência com as pessoas (seja com palestras ou livros) não posso dizer que sou sociólogo ou psicólogo, apenas adquiri habilidade e experiências pessoais e profissionais e tenho um domínio parcial para falar sobre o universo, mas não tenho capacidade de explorar o assunto discutir  a essência, e fundamentalmente projetar tendência e estruturar ações, eu seria então um escritor capaz apenas de discutir as experiências, mas não a  técnica. O exemplo é uma tentativa de dizer que mesmo desenvolvendo habilidades ao longo da trajetória profissional a essência é que fomos preparados para desenvolvermos nossas atividades, o que trás a conseqüência  de que somos capazes de tratar de forma concreta os resultados de suas atividades.A proposta regulamentadora do Conferp, coloca em vista principalmente esta questão.

É fato que o estreitamento das normas trará teoricamente, o fortalecimento aos profissionais e futuros profissionais da área, pois irá estreitar o vínculo das atividades e  também diversos outros requisitos a serem cumpridos a aqueles que desejarem.  Isso beneficia totalmente o profissional formado em Relações Públicas, pois é constatado que atualmente existe uma incapacidade do CONFERP em fiscalizar profissionais que não são formados gradualmente em Relações Públicas, que mesmo assim atual como tal, instituir uma Lei que exija tal procedimento, é fácil, a dificuldade então é efetivamente colocá-la em prática, já que o mercado de assessoria de imprensa, por exemplo, é dominado em sua grande parte por Jornalistas.
A lei, pode regularizar os trâmites da profissão, mas nos faz repensar até que ponto ela pode ser eficiente e se realmente as organizações levarão em consideração o fato do profissional ser devidamente certificado pela confederação. Um exame de nível nacional beneficia muito o profissional formado em Relações Públicas, porem é de se pensar e questionar  quanto a questão do exame de proficiência  e sua eficácia diante dos profissionais, de forma que, posso ter um profissional com ótimas habilidade em Relações Públicas, porem não certificado legalmente ou então ter um profissional certificado legalmente, mas que não possui a experiência requerida no mercado, logo, esta questão ficará a critério da organização, mas obviamente que haverá uma campanha incentivadora para que contratem profissionais legalizados.
Por conta disto, há de se pensar na real eficácia desta lei, ou até  mesmo se ela não precisa ser mais flexível diante da realidade do mercado, pois não basta apenas implantar a lei, deve-se pensar que outros profissionais poderão ser afetados por essa decisão, que apesar de não serem bacharéis em RP, possuam capacidade o suficiente para conduzir a profissão.  
É direito do Relações Públicas exigir que a legislação dedicada a ele seja cumprida, de forma a beneficiá-lo e não prejudicá-lo ,  mas não deve-se ser egoísta ao ponto de não aceitar que outro profissionais exerçam nossas atividades, a palavra chave que auxilia isto é a flexibilidade, ou seja , se a legislação visa avaliar o Relações Públicas em seu nível de graduação, porque não avaliar o profissional que exerce a atividade dele. Tudo é uma questão de pensar e organizar as exigências necessárias.
Um teste de pro-eficiência  beneficia não só o profissional, mas a sociedade, pois terá trabalhando para ela um profissional que é devidamente qualificado e atende comprovadamente os parâmetros exigidos pela legislação, o que o torna um profissional diferenciado no mercado. E é esta diferença que será um importante ponto de análise para contratação dos serviços de um Relações Públicas, para qualquer que seja a finalidade de sua atividade, seja no meio da comunicação interna até na assessoria da imprensa e contato junto a sociedade.
É considerável notar que essa normatização pode trazer outros benefícios para a classe também, como um piso salarial fixo, e que o Conselho possa ser capaz de procurar cada vez mais, melhorias para a área de Relações Públicas, pois se deseja regulamentação de forma comprobatória, deve oferecer em contra partida algum beneficio para o profissional que disponha a trabalhar com isto.