RELAÇÕES PÚBLICAS * Muito além da universidade!
Este Blog foi elaborado na intenção de propagar a profissão e o curso superior de Relações Públicas, bem como debater e mostrar acontecimentos do dia-a-dia que envolvam atitudes que deveriam ser ou foram tomadas por esses profissionais, baseadas em cases e trabalhos acadêmicos. Abordará também fatos relevantes do cotidiano relacionados a política, economia e cultura.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
RELAÇÕES PÚBLICAS * Muito além da universidade!: Entendendo a Operação Lava Jato
RELAÇÕES PÚBLICAS * Muito além da universidade!: Entendendo a Operação Lava Jato: Entendendo a Operação Lava Jato Diariamente se ouve nos telejornais sobre a “Operação Lava a Jato” que investiga um esquema bil...
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Entendendo a Operação Lava Jato
Entendendo a Operação Lava Jato
Diariamente se ouve nos telejornais sobre a “Operação Lava a Jato” que investiga um esquema bilionário de desvio e lavagem de dinheiro envolvendo a soberana e Petrobras junto com seus diretores , funcionários do alto escalão, empresários e partidos políticos (PT,PMDB e PP). O nome desta operação se dá porque a quadrilha utilizava de postos de gasolina e lavanderias como estabelecimentos de “fachada” para inserir de forma licita o dinheiro que era movimentado nos bastidores pela contratação de empresas para prestação de serviços diversos.
Segundo a investigação realizada pela PF, eram as diretorias da Petrobras que articulavam os contratos com as empresas/empreiteiras para assim receber em troca a propina que era direcionada então aos principais executivos da organização e aos partidos políticos. Os nomes mais citados nesta operação são do doleiro Alberto Youssef. Em suma o trabalho do doleiro é comprar e vender dólar de forma irregular no mercado paralelo, e inserir este dinheiro no mercado como licito. Em quase todos os esquemas de corrupção eles estão envolvidos
A operação iniciou em 2014, porem suspeita-se que seja uma prática que perdura por anos nos bastidores do governo. Paulo Roberto da Costa , responsável pela diretoria de Refino e Abastecimento, seu principal feito nesta história é a participação ativa na compra da refinaria Pasadena localizada no Texas, suspeita-se de superfaturamento na compra da mesma (apenas suspeita ou realidade ???) Tanto Costa quanto Youssef estão presos e foram contemplados pela delação premiada, ou seja se cooperarem com a investigação poderão ter sua pena amenizada de alguma maneira.
Dois outros nomes são citados regularmente neste processo, sendo estes de Graça Foster ex-presidente que sob a pressão da investigação renunciou seu cargo da Petrobras, e Venina Velosa Fonseca funcionária que afirma ter comunicado `à Graça todo o esquema de fraude envolvendo a estatal. Estima-se todo este esquema tenha movimentado por alto R$ 10 bilhões de reais.
Em meio a tudo isso, a Petrobras ( que diz ser que o Petróleo é de todos nós ) vê seu império desmoronar e suas ações despencarem mais de 40% e a perspectiva do mercado ainda é que nem seja distribuído dividendo a seus investidores neste ano, isto numa manobra de manter o reinvestimento e o caixa da empresa.
O impacto deste escândalo teve proporções mundiais, o que afetou diretamente a imagem, perenidade do País bem como a segurança nos investimentos feitos nos papéis da petroleira. Muitos fatos ainda estão por vir, e num ano economicamente difícil para o País um escândalo destas proporções realmente não favorece a política econômica externa e novos investimentos. Assim resta apenas aguardar que cada laranja podre deste pomar seja devidamente descartada, e assim os investidores e os próprios brasileiros possam retomar a confiança nesta organização que é de suma importância para todos, e tem um papel importante no mercado financeiro e petrolífero.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Resenha: Economia zona do euro X Inflação no Brasil
Muito se discute
nas rodas de conversas
informais publica-se nos jornais sobre economia
europeia. Abordarei nesta resenha especificamente
a Itália, o que me chamou atenção uma matéria divulgada no jornal Il
Messaggero (ROMA) neste dia 5 de Fevereiro. O titulo da matéria
relacionada ao caderno de economia é: “Economia, la Commissione europea: Pil italiano in
crescita dello 0,6% nel 2015” traduzindo “A Comissão Européia
prevê um crescimento, e projeta um PIB de 0,6% em 2015” que virá reforçado
pela alta nas exportações e no consumo/demanda internos. Mas ainda assim o
mercado econômico italiano deve se preparar para um crescimento
negativo, que será carregado pela queda no valor do petróleo e a demanda da economia local que permanecerá fraca.
A
taxa de desemprego na Itália hoje está na casa dos dois dígitos em 12,6% (uma
queda quase imperceptível de 0,02%) quando comparada
ao ano anterior. O Plano de Investimento da Comissão Européia prevê
injetar na economia 60 bilhões de euros ao mês na compra de títulos
públicos e privados, como uma ação emergencial para girar a economia,
principalmente da Itália e Grécia, países que estão
em uma situação financeira menos favorável se comparado as outras
nações que compõe o bloco europeu.
Os países da zona do euro buscam se reerguer da má fase
financeira que os acompanha desde 2011, advinda de uma crise global de impactos e
proporções mundiais. As principais causas desta crise
se devem ao endividamento público e também por falha nas
práticas econômicas da política europeia.
Enquanto isso, do outro lado do continente, na República Federativa do Brasil, o PIB já está em sua 5ª previsão é projetado em 0,03 % para 2015. Ainda que em proporções diversas, o País vem enfrentando uma situação econômica instável devido a inflação acima da média e para este ano chega na projeção de 7%. Em 2014 a inflação foi de 6,5% o mesmo percentual de quanto estourou a crise de 2011. A consequência disso é que o cidadão brasileiro sente na "pele" e no "bolso" os impactos de uma inflação elevada e taxas de crescimento que deixam a desejar.
Contudo, é notável que a Itália ainda apresenta uma situação difícil economicamente, principalmente no mercado de trabalho, mas ainda assim a expectativa é que a república italiana possa se recuperar e sair com dignidade desta crise financeira, e ainda assim eles possuem um fator positivo que nós brasileiros não temos hoje: água.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Resenha Política por Vocação
A definição da política a partir do Estado se firma no
conceito de que ela é exercida fortemente pelo poder da violência, e em outras
aplicações diversas em nossas vidas.Sem violência não há Estado dominante, o
cidadão não tem o direito de fazer uso da violência seja qual for à situação,
somente o Estado pode fazer uso dela. Se não houvesse política dentro do
Estado, este seria desgovernado e estaria mercê de qualquer situação, e para
isso existem os políticos, para exercer o poder pelo Estado.
A política gira em torno de interesses
políticos e pessoais. Os políticos se dividem em profissionais ou ocasionais,
são pessoas demagogas. Para governar é preciso ter cautela, nem tudo que passa
no mundo da política a população pode saber, tudo é friamente calculado para
que nada afete a imagem do político e deixe a população em estado de pânico em
uma determinada situação.
Os eleitores surgem com o passar do tempo,
e por questão de necessidade também, e com eles os partidos políticos que
acabam virando verdadeiras instituições financeiras, e a política grande fonte de lucro e desejo de poder.A
ética e a moral deixam de ser elementos essenciais na política e passam a ser
secundários em qualquer situação, o que
prevalece é o interesse.
Política: Poder e
Submissão
Na obra a definição de política é focada principalmente na
tomada do poder pelo Estado. Mas a política não se resume somente neste
sentido, fazer política pode ser muito mais do que isso. A política pode ser
empregada de acordo com seu conceito e utilidade em várias instituições, tais
como num grupo de sindicato durante uma greve, na diretoria de uma empresa, na
arte de governar o lar, coordenar funcionários de uma linha de produção, dentre
muitas outras, as utilizações são diversas, fazendo da política um aglomerado
de aplicações em nosso cotidiano, tantas que muitas vezes não percebemos que
estamos seguindo uma política a nós destinada, porém esses são apenas exemplos
citados, o foco principal da obra é abordar como a política é exercida e tomada
pelo Estado e qual é a postura de seus governantes.
Na
visão do autor um Estado que não tivesse sua base social baseada na força –
mais claramente na violência - não seria Estado e também não seria dominador, e
a anarquia prevaleceria, o medo fez com que o Estado recorresse sempre a
violência física como forma de instrumento do poder, mostrando quem realmente
manda, tal como isso, podemos dar um exemplo nos dias atuais a Polícia Militar
do Estado de São Paulo, que na teoria, está a disposição da população para
protegê-la, porém não é bem isto que acontece, pois subsidiada pelo Governo do
Estado, em alguns casos ela abusa de seu poder de coesão pela violência que
exerce sobre a população, que muitas vezes não tem o direito de se defender
pelo simples fato de temê-los, pois uma palavra pode tirar-lhes a vida.
Em
casos mais antigos temos a dominação do nazista e demagogo Hitler ao poder,
feita fortemente pela perseguição aos judeus e claro uso total da violência
como forma de mostrar sua tirania e seu poder.
E mesmo quando um indivíduo tenta usar da
violência, como um direito seja de defesa ou coação ele é coagido pelo Estado,
este impõe que somente ele tem o direito de fazer uso da violência, ou seja, a
população deve ser passiva ao Estado, principalmente tratando de violência e
poder, todos devem apanhar e ninguém deve bater, mas isto nos dias atuais é um
conceito ultrapassado, tendo em vista que cada dia mais a população se mostra
rebelada e fortemente armada para atacar quando sentir-se ameaçada.
Seguindo
do pressuposto que o Estado é o detentor do poder, quais as funções de seus
políticos? Pois o estado não governa por si só, existe uma administração por
trás dele e dentro desta administração um grupo político, então como são esses
políticos? Analisando a visão geral da obra, o político é e tem que ser
demagogo, ou seja, deter a arte de encantar e conduzir o povo para assim
enganá-lo com falsas promessas que não serão cumpridas durante seu mandato,
algo mais comum nos dias atuais,pois os políticos fingem ser simpáticos e
solidários com a população, principalmente as de classes baixas,conquistam seus
votos com sorrisos e discursos
promissores, e depois esquecem tudo que foi dito e prometido, e nada é
cumprido.
Mas
isto não é algo singular, para Weber, fazer política não é brincar de poder,
para quem deseja ser político precisa além de tudo ser profissional e
dedicar-se fortemente a esta função. Mas como tudo tem duas faces, assim como a
moeda, o político divide-se entre aqueles exercem profissionalmente e
ocasionalmente sua função. Os dois tipos de políticos citados são os políticos
profissionais, que eram aqueles que estavam à disposição de príncipes, não
tinham ambições, se dedicavam à luta pela política (faziam dela sua vida), e
seu único interesse era ter moral e ganhar o seu sustento.
Os políticos que exercem sua função ocasionalmente transformam
a política como plano secundário em suas vidas, eram os que tinham papel de
confiança no poder ou membros de partidos políticos, que só agiam na política
quando se fazia necessário, viam na política apenas uma forma de renda e
vantagens pessoais.
E
nesses tipos de políticos vem a forma de fazer política, ou seja, ou vive da
política ou vive para a política, e Weber demonstra claramente em suas palavras
o prazer que é viver para a política, toda a mágica transformação que pode
ocorrer na vida daquele que vive em função dela, há uma realização de
satisfação plena e equilíbrio, dando assim sentido e significado a vida do
político. E há aqueles que certamente vêem a política como uma verdadeira fonte
de renda e lucros, vivem obviamente da política, ou melhor, da exploração dela
e são tipos de homens que procuravam principalmente vantagens financeiras e os
que mais encontramos hoje nos dias atuais, ninguém ou não generalizando, quase
ninguém quer viver para a política, a maioria quer viver da política.
De
qualquer forma, em qualquer um dos tipos que temos na política as
superfaturações, roubos, propinas, bônus entre muitos outros há de crer que
ninguém abre mão destes “privilégios” nem o político mais inofensivo. Weber
fixa-se a firmar a idéia de que só poderia exercer a função política no Estado
aquele homem que tivesse independência financeira, e o político não deveria
receber remuneração, partindo do ponto de que ele deveria viver “para a
política” e não “da política”, uma excelente idéia, que se contasse com a
aprovação de todos seria fortemente ativa nos dias de hoje, mas a vaidade, a
ambição e o desejo impede que qualquer plano neste gênero se concretize.
O
poder gera a discórdia, visto que com a distribuição injusta dos cargos, surgem
as lutas partidárias(e dentro dela os partidos políticos) com o objetivo de
controlar a distribuição proporcional dos cargos políticos sem preocupar-se com
a capacidade de cada um e muito menos com os desvios monetários.
Os
partidos políticos a partir daí tornam-se uma verdadeira empresa ,repleta de
interesses e com diversas diferenças entre si, pois haviam os partidos que eram
formados por classe econômica, motivos religiosos, sociais dentre muitos outros
que foram surgindo com o passar do tempo.
Já
em outrora, no Estado moderno Weber vê que os políticos profissionais passam
agora a buscar o poder pela influência de seu partido político e disputavam
seus votos de forma racional ou pacifica, já não estavam mais submissos à
disposição de um príncipe.
A
partir disto, fica definido que quem decide sobre a conduta dos partidos e quem
serão seus representantes são os chamados militantes, formados por grandes
camadas de funcionários e dirigentes que esperavam da influência de seu
escolhido ao poder viessem recompensas políticas devido às dedicações feitas,
um fato que ocorre ainda nos dias de hoje, é a troca do trabalho e da campanha
a favor do candidato, por um cargo qualquer em seu gabinete.
Naquela
época quem detinha o poder sobre os cargos e empregos oferecidos era o
orientador, ou seja, quem quisesse um cargo político devia recorrer a ele e
dentro disso havia um fato tanto quanto inusitado se analisado, pois a partir disto
surge também o agente político que cuidava de todas as finanças do partido,
sendo que os políticos já não recebiam remunerações e todo o controle de
despesas e dinheiro deveria ser esclarecido, obviamente que este agente recebia
um pagamento pelos lucros obtidos.
Com
o surgimento dos Comitês Eleitorais vem o objetivo de atrair a massa para política
,organizando-a e a definindo como
eleitores.
Na
visão da ética, a política é individual ao homem e chefe do Estado, pois o
homem e o político devem saber quando se faz necessário usar a verdade e quando
omiti-la, e a ética cristã não é aplicável na visão dos governantes, pois falar
a verdade e não cometer atos ilícitos implicaria em acabar com a autoridade do
Estado pelo poder da força, e não era isto que ele desejava. Mas nem sempre
ocorre como o esperado, atualmente escândalos políticos são freqüentemente
divulgados na mídia, todos envolvendo questões de moral e ética no governo,
denegrindo e sujando fortemente a imagem
política dentro de um país e fora dele.
Por
fim, Weber declara em sua obra que o maior inimigo do político é a vaidade, e
força que os verdadeiros políticos por vocação são aqueles que passam por
dificuldades políticas como criticas má índole, e as superam provando que são
verdadeiros políticos por vocação e não por interesse.
Porém
em dias atuais a vaidade não pode ser considerada a principal inimiga do
político e sim a tentação, pois a todo o instante o político é tentado a ter
atitudes que o faz pensar em si próprio, em seu prazer, seu lucro, seu
beneficio, sua estabilidade no meio político ou sua reeleição, e ele está sujeito
uma punição se não quiser aderir a tal condição proposta, por último
quem sabe ele pensa em seus governados e as conseqüências de suas decisões e
seus atos, mas isto não é a questão mais relevante para ele, o que importa é
estar e se manter no poder, seja de
forma ética ou não.
Observações sobre a atualidade
em relação à obra:
- A
entrega de cargos federais aos partidários do candidato vitorioso, para as
formações partidárias de hoje, significa que partidos sem princípios opõem-se
mutuamente; são organizações de caçadores de empregos; suas plataformas variam
segundo as possibilidades de conseguir votos.
- A
situação da universidade brasileira impõe acrescentar dois outros obstáculos ao
exercício da vocação científica. Primeiro, a remuneração de um professor que
também seja pesquisador, além de impossibilitar que ele se mantenha atualizado
em sua área de conhecimento, não corresponde ao mínimo necessário para que sustente
dignamente sua família. Ainda mais angustiante é o fato de que o jovem que
dedica anos de vida à preparação exigida pela carreira universitária corre o
risco de estar investindo numa profissão que, no Brasil, como tudo indica,
tende a desaparecer.
BIBLIOGRAFIA
WEBER,Max. Ciência e Política – Duas Vocações.Cultrix,São Paulo,1993
segunda-feira, 26 de março de 2012
É dificil escrever sobre a história da profissao de RP em apenas algumas páginas ou até mesmo em um Post, mas vou colocar aqui os elementos principais que permeiam a história desta profissão.
A História
da profissão de Relações Públicas
O histórico da profissão
de Relações Públicas, tem seu
inicio marcado no século XX, especula-se
que o primeiro profissional contratado da área bem como a primeira ação desenvolvida foi por Ivy Ledbetter Lee, que por ironia era um jornalista. Esta época
foi marcada pelos grandes monopólios, concentração de riquezas e insatisfação geral
dos trabalhadores, e com a força da sociedade, passaram a pressionar as grandes
empresas da época, brigando por melhorais laborais. Um dos maiores empresários do
ramo petroleiro da época John D. Rockfeller viu sua credibilidade
abalada diante dos escândalos que o envolvia em políticas de negócio antiéticas.
Nesta momento é que Yvy Lee surge e propõe recuperar a credibilidade perdida pelo
poderoso empresário John D. Rockfeller.
O
objetivo era concentrar esforços para recuperar a credibilidade do empresário
John D. Rockfeller, que na época era extremamente impopular perante o público e
o nome da família estava mergulhado em má publicidade, pois ele era acusado de
combater impiedosamente as pequenas e médias organizações em sua saga em busca
do lucro a qualquer preço - modelo praticamente inaceitável, décadas mais tarde
– e isso havia se transformado em uma ameaça à sua reputação. O
trabalho de Ivy Lee para seu cliente fez tanto sucesso junto à imprensa e à
opinião pública, que Rockfeller passou de "patrão sanguinário" a
"benfeitor da humanidade".
Muitas outras
providências foram tomadas, todas procurando humanizar a corporação aos olhos
do povo. Coube assim a Lee a glória de ter sido o primeiro a colocar em prática
os princípios e as técnicas de Relações Públicas, a nível internacional.
No período da Ditadura Militar, a profissão passou a ser vista como uma função estratégica a fim de divulgar as ideologias deste regime, e com isso foi criada a primeira Assessoria Especial de Relações Públicas (AERP), que visava administrar as relações públicas no Poder executivo, o interessante é verificar que exigia-se ocupar os cargos de RP´s profissionais graduados na área especifica, por isso, graças a este incentivo do governo que a profissão se “popularizou”, mas ainda assim sua imagem foi associada a manipulação de informações, pois a maioria dos profissionais eram chefiados por militares. A profissão era exercida com censura, e limitava-se a comunicação interna, assessoria de imprensa e organização de eventos.
Quando
trazemos esta profissão a nível nacional, verificamos que ocorreu nos mesmos
moldes do modelo americano, pois o primeiro departamento de Relações Públicas
surgiu no inicio de 1914, porem a profissão só foi devidamente regulamentada em
4 de Maio de 1972. A
multinacional São Paulo Light Serviços de
Eletricidade, constatou a necessidade de ter um departamento especializado em
cuidar de seu relacionamento com seus stakeholders,
e assim o departamento foi entregue ao engenheiro Eduardo Pinheiro Lobo, que durante 19 anos exerceu
as funções de diretor de Relações Públicas da Light.
Na década de 50 durante o governo de JK, com o
planejamento de crescimento ’50 anos em 5’ as atividades de Relações Públicas foram
amplamente utilizadas para auxiliar na transição e instalação das
empresas multinacionais em posso País. No
ano de 1954 foi fundado o primeiro órgão que representava este setor: a Associação Brasileira de Relações Públicas
(ABRP).
Com o final do regime ditatorial, a profissão passou
por uma reestruturação,e viu que precisava desmistificar essa sua origem e
imagem relacionada diretamente ao Governo.
Falar
da história da profissão de Relações Públicas no Brasl sem citar o nome de Vera de Mello Giangrande é como
deixar uma parte importante da história em branco. Vera foi a
primeira mulher a assumir um cargo de gerente de Relações Públicas em uma organização
americana. sua participação foi ativa e importante para a história da ABRP, Aberp e Sinco. Uma das ações de Relações Públicas que foram criadas
por Vera que muitos conhecem é o “McDia Feliz”, onde num
exato dia do ano a renda de um dos
lanches da rede de fast food é destinada a entidades que realizam tratamento de
câncer infantil. No quesito pioneirismo foi uma das primeiras mulheres a
presidir o clube Rotary e desenvolver diversas ações dentro deste. Um de seus
papeis mais memoráveis foi sua participação como Ombudsman no grupo Pão de Açúcar,seu
objetivo era estreitar relações e assim ela adquiriu liberdade para questionar
superiores de forma representativa na figura do cliente.
As
significativas mudanças na área ocorreram no inicio da década de 90, com o
desafio das organizações públicas e privadas para se adequarem as novas
realidades e necessidades do mercado e da área. E assim, a profissão então,
passou a ser enfatizada e vista de forma estratégica, visando atuação nas
empresas, governo e até mesmo no terceiro setor.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
FACEBOOK: MUITO MAIS QUE UMA REDE SOCIAL
É
bem verdade que o Facebook não era para apenas para ser uma "Rede
Social" e sim uma "Rede Comercial", até porque essa
era a essência do negócio quando foi criado pelo jovem Mark
Zuckerberg na Universidade de Harvard. O objetivo era
oferecer aos estudantes uma rede de relacionamento digital gratuita, e com base nas
informações dos usuários torná-las uma mercadoria negociável. O
FB se alimenta as informações digitadas por nós usuários:
Lugares que frequentamos, artistas que gostamos,estado civil, etnia,
religião,jogos online, cutucadas,compartilhamentos,
comentários..enfim...todas nossas informações se tornam uma grande
valia de cunho comercial, e de acordo com o que
digitamos, nosso perfil é traçado por sistemas que captam e
analisam os dados (sejam eles quais for) e a partir disto criam
"perfis" destes usuários, e assim eles receberão
publicidade baseada em seu perfil. Quem mais lucra com isso ? Mark
Zuckerberg, claro.
O
Facebook passou a fazer parte do cotidiano dos brasileiros, hoje são
cerca de 36 MILHÕES conectados a rede e o total mundial ultrapassa os
840 MILHÕES. Hoje, até se estão no banheiro fazem questão de
informar o que estão fazendo em seu status, o que banaliza de certo
modo a utilidade desta rede social. Mas para os investidores isto tão
pouco importa, o que importa é quantidade, e não a qualidade da
informação. Se você nunca parou para pensar ( se é que imaginava
isso ) o quanto você vale para o Facebook, a resposta é US$
88,75,ou seja, em torno de R$ 152. E agora após meses de
planejamento e pesquisa, o FB decide realizar seu IPO (Oferta Pública
de Ações) na bolsa de Nova York, objetivando captar 5 bilhões de
dólares e em Maio os papéis estarão disponíveis aos investidores,
o valor estimado do Facebook está em torno de US$ 75 bilhões à US$
100 bilhões, mas isto será confirmado apenas no lançamento das
ações, e fará com que o FB seja a organização tecnológica de
mais valor de mercado do mundo. No último ano,cerca de 85% do
faturamento do Facebook foi obtido desta forma, o que arrecadou mais
de US$ 3 Bilhões.
Não
somente voltado a pessoas físicas, o Facebook abriu suas páginas
também as organizações, principalmente grandes corporações.
Atualmente são mais de 4 milhões de empresas que utilizam desta
mídia social para montarem suas páginas oficiais e assim aproximarem
o relacionamento com seus públicos-consumidores, para principalmente
realizar ações de marketing baseadas em promoções, desafios, jogos
e criatividade. A intenção é aproximar cada vez mais o consumidor e
fazer com que este compartilhe com sua rede de amigos as informações
contidas na página da empresa/produto/serviço que ele utiliza, na
troca claro, de algum "beneficio" ou "brinde" para ele.
Finalizo o post e reitero: o Facebook nunca foi essencialmente apenas uma rede social, e o lucro e a
oportunidade de negócio que ele gera com base nas informações adicionadas e atualizadas por "NÓS" usuários são inúmeras para empresas de todos os ramos de
atuação:vestuário,beleza,moda,culinária,viagem,estudo. Em fim, para você usuário que acha que o Facebook é "apenas" uma rede social de relacionamento, está na hora de abrir os olhos, e ver que na verdade você participa e contribui gratuitamente para que esta grande organização ganhe rios de dinheiro às custas das suas informações. Não estou querendo fazer nenhuma apologia e incentivar o não uso desta rede social, muito pelo contrário, o Facebook pode ser utilizado para cunho comercial ou também em prol da sociedade. O que desejo é mostrar o outro lado do Facebook que muitos se quer tem noção, mas que existe, e que esta rede social pode se muito mais do que isso, pode ser no futuro uma grande organização e uma nova opção de investimento de capital no mercado financeiro, que poderá arrecadar milhões de dólares no mundo, expandir-se e explorar outros praças financeiras no mundo.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Relação do Marketing com Relações Públicas
Partindo
do ponto inicial das teorias propostas no marketing, Philip Kotler dizia: “Marketing
é uma ciência normativa que envolve
criação e oferta de valores para estimular a transação desejada cujo objetivo é
buscar informações do ambiente e adaptá-las
as satisfações, desejos e necessidades dos consumidores”. Para o Relações
Públicas o objetivo também é a satisfação, porem por parte dos clientes da
organização, abrangendo o público interno, externo, fornecedores, órgãos
públicos e etc. Mas ainda mais
abrangente do que isso, é gerenciar as ações e conflitos dos públicos para que este
seja parte integradora da imagem institucional agregando valores e promovendo
um relacionamento duradouro.
Tecnicamente,
podemos identificar oportunidades e ameaças por meio de pesquisas de mercado,
satisfação e motivação do público interno, as formas de comunicação de cada
empresa proceder, como exemplo as holding
que mesmo seguindo planos e padrões
de comunicação acabam agindo de formas independentes apenas prestando contas
dos seus resultados a matriz.
Para a atividade institucional cujo o objetivo
é alinhar os princípios da organização junto com a satisfação dos públicos, ao
relacionarmos com o marketing é
fundamental identificarmos o target (o
público alvo) para os interesses organizacionais, também tendo o entendimento
daqueles públicos que não se tratam somente de consumidores, mas exercem influências
primordiais a sobrevivência da companhia, como por exemplo,os acionistas. Ações
diretas de marketing tornam-se
fundamentais neste processo, pois somente com a construção de um relacionamento
incisivo ou até mesmo competitivo é capaz de promover o potencial mercadológico
e institucional da organização.
Com um consumidor cada vez mais consciente e
exigente o quanto a seus direitos, se faz necessário que a organização repense
em sua forma de comunicação e como ela projeta sua imagem perante o mercado,
neste ponto, podemos apontar a junção do Marketing e do Relações Públicas, é um
momento crucial onde o sucesso dependerá do esforço em conjunto das duas áreas.
A gestão do Marketing dentro das Relações Públicas desempenhará funções que
serão essenciais para a imagem da organização, como por exemplo na elaboração
de um bom portfólio (pensando em toda sua parte estética a fim de torná-lo
visivelmente atraente), o desenvolvimento de sistemas eficientes de comunicação
junto ao mercado, gerenciamento de eventos, promoções da marca e até mesmo a
forma de abordagem e vendas do produto.
Se uma
organização pretende reestruturar sua imagem junto ao mercado, ela precisará
atentar-se a fatores que guiarão a conclusão satisfatória de seu projeto. É
necessário ter cautela a abordar o cliente, de forma que minha tentativa de
reestruturação não se torne cansativa, e o consumidor possa absorvê-la da maneira como fora planejada. Neste ponto o Relações Públicas pensa de
forma cautelosa, e pode, caso necessário, utilizar dos mandamentos do
Marketing, para promover sua marca/produto/serviço de forma adequada a seu público alvo.
Novas estratégias e inovação são atitudes “marketeiras” que agregam um
valor imensurável a marca, porem é preciso “saber fazer” isso, caso contrário a
ação será um ‘fiasco’ e a imagem da organização prejudicada.
Contudo,
podemos compreender e aprender nesta disciplina que Marketing e Relações
Públicas não devem ser atividades que tenham desavenças entre si, cada uma tem
sua função, sua particularidade e o fator principal que a diferencia, porem é
necessário entender e ressaltar que ambas as áreas (para o bem da organização)
devem andar juntas, mesmo que possa ser antagônico dizer isso, mas cada uma
terá sua visão e estratégia de mercado, mas num determinado momento, essas
estratégias deverão ser alinhadas e caminhar junto, para assim atingir o
objetivo principal da organização, que em um momento poderá ser focado em sua
reestruturação e posicionamento no mercado ou então a de seu produto, e caberá as duas áreas se
alinharem para concretizar o plano de metas da organização.
É fato
não adianta contestar um bom profissional tem que ter em sua base acadêmica o
máximo de conteúdo possível, além de absolver todos os tipos de experiências
que ocorram ao seu redor só assim ele conseguirá caminhar com sucesso em sua jornada
profissional. O Relações Públicas tem como dever buscar sempre novos
conhecimentos e manter-se atualizado tanto economicamente como socialmente.
Na
busca por esse conhecimento conseguimos analisar que nossa relação como
marketing e os profissionais da área deve ser respeitosa, entendemos que cada
um tem sua função, mas quando trabalhamos juntos alcançamos resultados mais
significativos. Por meio do conteúdo
ministrado temos uma boa noção de como o marketing trabalha, com isso
conseguimos entender como um ‘’marketeiro’’ pensa e o que ele busca em sua
essência. Conseguimos enxergar que
necessitamos de bons profissionais de marketing para montar campanhas que façam
valer o trabalho dos relações publicas, não adianta planejar uma mega ação e
não ter a visão de como atingir nosso consumidores é necessário utilizar
conceitos de marketing para obter sucesso nos planejamentos.
Entendo
que a maior lição que assimilamos é de que temos grande potencial basta saber
empreender nossos conhecimentos, e com o marketing tudo pode ficar mais fácil.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Análise comparativa do Filme “Mera
Coincidência” com a matéria de Administração de Crises
O filme
relata um escândalo sexual envolvendo o presidente dos Estados Unidos a véspera
de sua candidatura a reeleição, o que o levaria a ruína se o caso fosse
enfatizado pela mídia, por isso, numa tentativa de desviar os olhares dos
eleitores e dos jornalistas, a assessoria de imprensa do presidente decide ‘criar uma guerra’ na
ALBÂNIA na intenção de criar uma crise para anular a outra. A idéia ‘brilhante’ é acatada, mas suas
conseqüências não são pensadas, como um país anuncia a guerra de outro ? Aonde estão a ética e a moral ? Será que nem
ao menos pensaram na população daquele país, como ela ficaria ? São questões que não são pensadas por eles,
pois o objetivo é ‘ganhar tempo’ da mídia, para que foquem suas matérias em
outro assunto que não seja o escândalo sexual.
Com
pouco tempo para pensar e agir, então o plano é colocado em ação, a fim de
gerar comoção pública e despertar nos americanos seu sentimento mais forte, o
patriotismo. A estratégia de ação é tão
bem elaborada que são criados jingles e até mesmo um soldado de guerra
resgatado por meio de uma ação especial das tropas americanas. Tudo permeava em
torno de ações e matérias divulgadas, o que atiçava a curiosidade dos
jornalistas em quer saber mais e divulgar toda e qualquer informação, e essa
estratégia deu certo, garantindo a reeleição do presidente
De modo
geral, o filme retrata toda a forma americana de querer conquistar o poder a
qualquer custo sem medir esforços, manipulando e fazendo com que a mídia
divulgue aquilo que ela diz como ser uma verdade absoluta, sem aberturas a
questionamento, afinal de contas, estão falando de uma ‘ameaça’ a maior
potência mundial.
O filme
mostra que o ato em questão, virou de crise para um verdadeiro espetáculo, que
contou até com a participação de um produtor de Hollywood, tudo para tornar o
fato uma realidade inquestionável, e acaba virando um show business.
Contudo,o
que pode-se constatar é como a mídia pode ser manipulada quando utilizado os
mecanismos e os meios certos, e sua capacidade de alienação, o que deveria nos
remeter a pensar que nem sempre os fatos divulgados por ela representam a
realidade, mas quando divulgados, são aceitos pelas pessoas como verdades
absolutas e inquestionáveis, tudo isso porque foram fortemente propagados pelos
veículos de comunicação, e principalmente os de maior credibilidade, o que faz
o ouvinte não questionar a veracidade do fato.
Do ponto de vista ético e profissional nos faz refletir sobre qual é o
limite da ética e da moral dentro de situação de crise. Será que vale a pena
ultrapassar todos os limites ? Muitas
vezes o que está em jogo não é somente a imagem da organização, mas também a
disputa de interesses, onde o melhor e mais ganancioso ganha, e proposta do
filme é nos fazer pensar nesta questão, onde até que ponto devemos deixar
nossos princípios para solucionarmos um problema e até que ponto a mídia pode
ser nosso aliado e nosso inimigo. Tudo se baseia na questão do jogo dos
interesses, onde aquele que parece o melhor e mais eficiente ( mesmo sendo
amoral e anti-ético) é o que é feito, mas é preciso repensar esse conceito de
‘resolução a qualquer custo’ pois
situações de crise exigem um pensamento dinâmico e uma ação bem planejada, a
fim de encontrar a melhor e mais correta solução para a crise, sem deixar de
lado as questões éticas que norteiam a profissão.
Confiança 2.0
Nos
últimos anos o comércio eletrônico brasileiro teve significativo crescimento. A
população incentivada por promoções atrativas passou a olhar para esta fatia de
mercado com outros olhos, e seu consumo aumentou, mas mesmo assim as compras
pela internet ainda precisam evoluir em números e principalmente na qualidade
pós-vendas. A questão da segurança e
confiança do consumidor é o que mais o limita e realizar mais transações, mas
não o impede, pois só nos primeiros seis meses deste ano foram realizados cerca
de 25 milhões de pedidos em pesquisa
realizada pelo Webshoppers, a pesquisa apontou também que 81% dos internautas
acessaram a internet com a finalidade de realizar alguma compra e 70% se sentem mais seguros atualmente para
realizar suas compras pela internet.
Mas a
questão da segurança é um fator muito relativo, que envolve não só a mente do
internauta, mas também aspectos técnicos, pois é de conhecimento de todos que a
rede da internet é muito vulnerável, e se o computador não tiver uma boa
proteção contra isto (um antivírus) a chance de sofrer algum dano é maior, por
isso é preciso se precaver a primeiro nível tecnologicamente (isto vale não só
para os usuário como também para os web sites que oferecem serviços de compras).
Atualmente existem sites de compras que contam com selos de certificação de
segurança digital, o que um fator positivo para o consumidor que o remete ao pensamento de que aquele site de compras é
realmente confiável. Mas tudo isso ainda
não é o suficiente para conquistar sua confiança, é preciso criar uma reputação
utilizando produtos e serviços de marcas com notoriedade no mercado,
proporcionar diversas opções de pagamento bem como uma boa assistência
pós-vendas ao cliente, esta última é um dos maiores desafios.
Muitos
clientes se decepcionam nisto, pois ao comprarem o produto o mesmo não atinge sua real expectativa, e quando ele
precisa contatar a empresa acaba tendo muita dificuldade por conta dos canais
de comunicação disponíveis, que em geral são por meios eletrônicos, ou seja ,
ele precisa abrir uma ocorrência formal e aguardar uma resposta. As empresas de
e-commerce vem trabalhando para aprimorar esta questão de pós-vendas para assim
dar um retorno breve ao cliente, mas nem sempre isto é possível, tal como
pode-se verificar em diversos sites de reclamações virtuais, onde há lojas
virtuais que estão no ranking de reclamações, é preciso olhar atentamente ao
cliente e procurar solucionar o seu problema o quanto antes e assim mostrar que
uma empresa virtual pode ser tão competente quanto uma loja física, pois muitas
vezes os preços e as condições de pagamento são muito mais atrativos e
favoráveis do que em estabelecimentos comerciais, o que é um fator positivo,
mas ao mesmo tempo, ainda deixar prevalecer a desconfiança do consumidor, que
acha a oferta em questão ‘boa demais para ser verdade’. Por isso as empresas virtuais devem pensar em
estratégias eficazes para atrair e fidelizar o seu cliente. De que forma? Vendendo produtos de qualidade, de marcas
consolidadas no mercado, oferecer melhor custo beneficio, deixar claras as
regras e restrições de uso dos produtos, este último fator é o que muitas vezes
acaba sendo ignorado pelo cliente, quando deveria ser o principal ponto de
análise dele antes de efetuar sua compra. Portanto vemos que não basta apenas o
site oferecer estrutura, é preciso que o cliente também se atente as regras do
jogo e faça sua parte também, pesquisando e procurando conhecer a empresa
virtual e sua idoneidade, isto pode ser feito por meio de sites de busca e até mesmo em sites de reclamações virtuais.
Um consumidor consciente e devidamente orientado, é mais interessante e
conveniente para as empresas e-commerce do que um consumidor frustrado e
insatisfeito.
Inve$timento – A realidade do futuro
As reportagens abordam o mesmo tema em
visões diferenciadas de mercado, porem de um mesmo público: os aposentados. É
um nicho de público que tem um padrão de vida diferenciado, mas a parcela que
representa esse este público que tem o
direito de se dar ao luxo de viajar e ter uma qualidade de vida boa com sua
aposentadoria são poucos, e são denominados como “Cocoon” visto serem
independentes financeiramente.
Alcançar este patamar não é fácil, e
exige disciplina e principalmente
investimento a longo prazo, o que significa que o ato de poupar deve começar a
ser feito na juventude, quando ainda nem se pensa em aposentadoria. Há
diversos produtos no mercado que são desenvolvidos especialmente para o público
que deseja garantir um futuro confortável, planos de providência privada, por
exemplo, os grandes bancos de varejo dispõe desse produto para investimento de
acordo com o valor que o cliente deseja poupar e é um segmento que tem crescido
nos últimos anos, que nos remete ao
pensamento de que o mercado precisa cada vez mais se aprimorar para atender a
necessidade destes clientes, e até mesmo criar produtos personalizados para
eles, pois são uma classe que está atenta a tudo de novo que tem no mercado,
porem não são tão adeptos a alta tecnologia,
e isto é um grande desafio para as empresas, criar confiança para esses
consumidores por meio de seus produtos, serviços ou pela publicidade.
Os idosos atualmente procuram mais
atividades e ocupação do tempo ocioso, ou seja, estão mais ativos, o que é um
fator positivo e deve ser fato relevante nas propostas e pensamentos de
mudanças das empresas, elas devem se adaptar a nova realidade de seus
potenciais clientes, tanto no produto, como no atendimento e suporte
pós-vendas, pois a tendência do país é ter uma grande população idosa e o
quanto antes se preparar para atender este mercado, melhor é, tanto para as
empresas como para a economia, pois é um nicho de mercado existente, porem não
tão explorado. Quem garante uma aposentadoria tranqüila hoje é porque com
certeza investiu lá no passado nisso, e esse inve$timento em economia atual
para futura é algo extremamente positivo e deve ser um hábito não só
pertencentes aos adultos e sim a crianças, o que nos faz pensar se economia
deveria fazer parte do plano acadêmico desde o ensino fundamental, pois assim
entenderiam o quão importante é aprender a guardar dinheiro e como isso
beneficia a vida a longo prazo.
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