domingo, 8 de fevereiro de 2015

Entendendo a Operação Lava Jato

Entendendo a Operação Lava Jato

Diariamente se ouve nos telejornais sobre a “Operação Lava a Jato” que investiga  um esquema bilionário de desvio e lavagem de dinheiro envolvendo a soberana e Petrobras junto com seus diretores , funcionários do alto escalão, empresários  e partidos políticos (PT,PMDB e PP). O nome desta operação se dá porque a quadrilha utilizava de postos de gasolina e lavanderias como estabelecimentos de “fachada” para inserir de forma licita o dinheiro que era movimentado nos bastidores pela contratação de empresas para prestação de serviços diversos.


Segundo a investigação realizada pela PF, eram as diretorias da Petrobras que articulavam os contratos com as empresas/empreiteiras para assim receber em troca a propina que era direcionada então aos principais executivos da organização e aos partidos políticos.  Os nomes mais citados nesta operação são do doleiro  Alberto Youssef. Em suma o trabalho do doleiro é comprar e vender dólar de forma irregular no mercado paralelo, e inserir este dinheiro no mercado como licito. Em quase todos os esquemas de corrupção eles estão envolvidos


A operação iniciou em 2014, porem suspeita-se que seja uma prática que perdura por anos nos bastidores do governo.  Paulo Roberto da Costa , responsável pela diretoria de Refino e Abastecimento, seu principal feito nesta história é a participação ativa na compra da refinaria Pasadena localizada no Texas, suspeita-se de superfaturamento na compra da mesma (apenas suspeita ou realidade ???) Tanto Costa quanto Youssef estão presos e foram contemplados pela delação premiada, ou seja se cooperarem com a investigação poderão ter sua pena amenizada de alguma maneira.


Dois outros nomes são citados regularmente neste processo, sendo estes de Graça Foster ex-presidente que sob a pressão da investigação renunciou seu cargo da Petrobras, e Venina Velosa Fonseca funcionária que afirma ter comunicado `à  Graça  todo o esquema de fraude envolvendo a estatal. Estima-se todo este esquema tenha movimentado por alto R$ 10 bilhões de reais.

Em meio a tudo isso, a Petrobras ( que diz ser que o Petróleo é de todos nós ) vê seu império desmoronar e suas ações despencarem mais de 40% e a perspectiva do mercado ainda é que nem seja distribuído dividendo a seus investidores neste ano, isto numa manobra de manter o reinvestimento e o caixa da empresa.


O impacto deste escândalo teve proporções mundiais, o que afetou diretamente a imagem, perenidade do País bem como a segurança nos investimentos feitos nos papéis da petroleira. Muitos fatos ainda estão por vir, e num ano economicamente difícil para o País um escândalo destas proporções realmente não favorece a política econômica externa e novos investimentos.  Assim resta apenas aguardar que cada laranja podre deste pomar seja devidamente descartada, e assim os investidores e os próprios brasileiros possam retomar a confiança nesta organização que é de suma importância para todos, e tem um papel importante no mercado financeiro e petrolífero.



 


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Resenha: Economia zona do euro X Inflação no Brasil

 
 
 
Muito se  discute nas rodas  de  conversas informais publica-se nos jornais sobre  economia europeia. Abordarei nesta resenha especificamente a Itália, o que me chamou atenção uma matéria divulgada no jornal Il Messaggero (ROMA) neste dia 5 de Fevereiro. O titulo da matéria relacionada ao caderno de economia é: “Economia, la Commissione europea: Pil italiano in crescita dello 0,6% nel 2015  traduzindo “A Comissão Européia prevê um crescimento, e projeta um PIB  de 0,6% em 2015” que virá reforçado pela alta nas exportações e no consumo/demanda internos.  Mas ainda assim  o mercado econômico italiano deve se preparar para um crescimento negativo, que será carregado pela queda no valor do petróleo e a demanda da economia local que permanecerá fraca.
 
A taxa de desemprego na Itália hoje está na casa dos dois dígitos em 12,6% (uma queda quase imperceptível  de 0,02%) quando comparada ao ano anterior. O Plano de Investimento da Comissão Européia prevê injetar na economia 60 bilhões de euros ao mês na compra de títulos públicos e privados, como uma ação emergencial para girar a economia, principalmente da Itália e Grécia, países que estão em uma situação financeira menos favorável se comparado as outras nações que compõe o bloco europeu.
 
Os países da zona do euro buscam se reerguer da má fase financeira que os acompanha desde 2011, advinda de uma crise global de impactos e proporções mundiais. As principais causas desta crise se devem ao endividamento público e também por falha nas práticas econômicas da política europeia.


Enquanto isso, do outro lado do continente, na República Federativa do Brasil, o PIB já está em sua  5ª previsão é projetado em 0,03 % para 2015.  Ainda que em proporções diversas, o País vem enfrentando uma situação econômica instável devido a inflação acima da média e para este ano chega na projeção de 7%. Em 2014 a inflação foi de 6,5% o mesmo percentual de quanto estourou a crise de 2011. A consequência disso é que o cidadão brasileiro sente na "pele" e no "bolso" os impactos de uma inflação elevada e taxas de crescimento que deixam a desejar.
 
 
Contudo, é notável que a Itália ainda apresenta uma situação difícil economicamente, principalmente no mercado de trabalho, mas ainda assim a expectativa é que a república italiana possa se recuperar e sair com dignidade desta crise financeira, e ainda assim eles possuem um fator positivo que nós brasileiros não temos hoje: água.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012



Resenha  Política por Vocação


             A definição da política a partir do Estado se firma no conceito de que ela é exercida fortemente pelo poder da violência, e em outras aplicações diversas em nossas vidas.Sem violência não há Estado dominante, o cidadão não tem o direito de fazer uso da violência seja qual for à situação, somente o Estado pode fazer uso dela. Se não houvesse política dentro do Estado, este seria desgovernado e estaria mercê de qualquer situação, e para isso existem os políticos, para exercer o poder pelo Estado.
A política gira em torno de interesses políticos e pessoais. Os políticos se dividem em profissionais ou ocasionais, são pessoas demagogas. Para governar é preciso ter cautela, nem tudo que passa no mundo da política a população pode saber, tudo é friamente calculado para que nada afete a imagem do político e deixe a população em estado de pânico em uma determinada situação. 
Os eleitores surgem com o passar do tempo, e por questão de necessidade também, e com eles os partidos políticos que acabam virando verdadeiras instituições financeiras, e a política  grande fonte de lucro e desejo de poder.A ética e a moral deixam de ser elementos essenciais na política e passam a ser secundários  em qualquer situação, o que prevalece é o interesse.

Política: Poder e Submissão


Na obra a definição de política é focada principalmente na tomada do poder pelo Estado. Mas a política não se resume somente neste sentido, fazer política pode ser muito mais do que isso. A política pode ser empregada de acordo com seu conceito e utilidade em várias instituições, tais como num grupo de sindicato durante uma greve, na diretoria de uma empresa, na arte de governar o lar, coordenar funcionários de uma linha de produção, dentre muitas outras, as utilizações são diversas, fazendo da política um aglomerado de aplicações em nosso cotidiano, tantas que muitas vezes não percebemos que estamos seguindo uma política a nós destinada, porém esses são apenas exemplos citados, o foco principal da obra é abordar como a política é exercida e tomada pelo Estado e qual é a postura de seus governantes.
Na visão do autor um Estado que não tivesse sua base social baseada na força – mais claramente na violência - não seria Estado e também não seria dominador, e a anarquia prevaleceria, o medo fez com que o Estado recorresse sempre a violência física como forma de instrumento do poder, mostrando quem realmente manda, tal como isso, podemos dar um exemplo nos dias atuais a Polícia Militar do Estado de São Paulo, que na teoria, está a disposição da população para protegê-la, porém não é bem isto que acontece, pois subsidiada pelo Governo do Estado, em alguns casos ela abusa de seu poder de coesão pela violência que exerce sobre a população, que muitas vezes não tem o direito de se defender pelo simples fato de temê-los, pois uma palavra pode tirar-lhes a vida.
Em casos mais antigos temos a dominação do nazista e demagogo Hitler ao poder, feita fortemente pela perseguição aos judeus e claro uso total da violência como forma de mostrar sua tirania e seu poder.
 E mesmo quando um indivíduo tenta usar da violência, como um direito seja de defesa ou coação ele é coagido pelo Estado, este impõe que somente ele tem o direito de fazer uso da violência, ou seja, a população deve ser passiva ao Estado, principalmente tratando de violência e poder, todos devem apanhar e ninguém deve bater, mas isto nos dias atuais é um conceito ultrapassado, tendo em vista que cada dia mais a população se mostra rebelada e fortemente armada para atacar quando sentir-se ameaçada.
Seguindo do pressuposto que o Estado é o detentor do poder, quais as funções de seus políticos? Pois o estado não governa por si só, existe uma administração por trás dele e dentro desta administração um grupo político, então como são esses políticos? Analisando a visão geral da obra, o político é e tem que ser demagogo, ou seja, deter a arte de encantar e conduzir o povo para assim enganá-lo com falsas promessas que não serão cumpridas durante seu mandato, algo mais comum nos dias atuais,pois os políticos fingem ser simpáticos e solidários com a população, principalmente as de classes baixas,conquistam seus votos com sorrisos e  discursos promissores, e depois esquecem tudo que foi dito e prometido, e nada é cumprido.
Mas isto não é algo singular, para Weber, fazer política não é brincar de poder, para quem deseja ser político precisa além de tudo ser profissional e dedicar-se fortemente a esta função. Mas como tudo tem duas faces, assim como a moeda, o político divide-se entre aqueles exercem profissionalmente e ocasionalmente sua função. Os dois tipos de políticos citados são os políticos profissionais, que eram aqueles que estavam à disposição de príncipes, não tinham ambições, se dedicavam à luta pela política (faziam dela sua vida), e seu único interesse era ter moral e ganhar o seu sustento.
Os políticos que exercem sua função ocasionalmente transformam a política como plano secundário em suas vidas, eram os que tinham papel de confiança no poder ou membros de partidos políticos, que só agiam na política quando se fazia necessário, viam na política apenas uma forma de renda e vantagens pessoais.
E nesses tipos de políticos vem a forma de fazer política, ou seja, ou vive da política ou vive para a política, e Weber demonstra claramente em suas palavras o prazer que é viver para a política, toda a mágica transformação que pode ocorrer na vida daquele que vive em função dela, há uma realização de satisfação plena e equilíbrio, dando assim sentido e significado a vida do político. E há aqueles que certamente vêem a política como uma verdadeira fonte de renda e lucros, vivem obviamente da política, ou melhor, da exploração dela e são tipos de homens que procuravam principalmente vantagens financeiras e os que mais encontramos hoje nos dias atuais, ninguém ou não generalizando, quase ninguém quer viver para a política, a maioria quer viver da política.
De qualquer forma, em qualquer um dos tipos que temos na política as superfaturações, roubos, propinas, bônus entre muitos outros há de crer que ninguém abre mão destes “privilégios” nem o político mais inofensivo. Weber fixa-se a firmar a idéia de que só poderia exercer a função política no Estado aquele homem que tivesse independência financeira, e o político não deveria receber remuneração, partindo do ponto de que ele deveria viver “para a política” e não “da política”, uma excelente idéia, que se contasse com a aprovação de todos seria fortemente ativa nos dias de hoje, mas a vaidade, a ambição e o desejo impede que qualquer plano neste gênero se concretize.
O poder gera a discórdia, visto que com a distribuição injusta dos cargos, surgem as lutas partidárias(e dentro dela os partidos políticos) com o objetivo de controlar a distribuição proporcional dos cargos políticos sem preocupar-se com a capacidade de cada um e muito menos com os desvios monetários.
Os partidos políticos a partir daí tornam-se uma verdadeira empresa ,repleta de interesses e com diversas diferenças entre si, pois haviam os partidos que eram formados por classe econômica, motivos religiosos, sociais dentre muitos outros que foram surgindo com o passar do tempo.
Já em outrora, no Estado moderno Weber vê que os políticos profissionais passam agora a buscar o poder pela influência de seu partido político e disputavam seus votos de forma racional ou pacifica, já não estavam mais submissos à disposição de um príncipe.
A partir disto, fica definido que quem decide sobre a conduta dos partidos e quem serão seus representantes são os chamados militantes, formados por grandes camadas de funcionários e dirigentes que esperavam da influência de seu escolhido ao poder viessem recompensas políticas devido às dedicações feitas, um fato que ocorre ainda nos dias de hoje, é a troca do trabalho e da campanha a favor do candidato, por um cargo qualquer em seu gabinete.
Naquela época quem detinha o poder sobre os cargos e empregos oferecidos era o orientador, ou seja, quem quisesse um cargo político devia recorrer a ele e dentro disso havia um fato tanto quanto inusitado se analisado, pois a partir disto surge também o agente político que cuidava de todas as finanças do partido, sendo que os políticos já não recebiam remunerações e todo o controle de despesas e dinheiro deveria ser esclarecido, obviamente que este agente recebia um pagamento pelos lucros obtidos.
Com o surgimento dos Comitês Eleitorais vem o objetivo  de atrair a massa para política ,organizando-a  e a definindo como eleitores.
Na visão da ética, a política é individual ao homem e chefe do Estado, pois o homem e o político devem saber quando se faz necessário usar a verdade e quando omiti-la, e a ética cristã não é aplicável na visão dos governantes, pois falar a verdade e não cometer atos ilícitos implicaria em acabar com a autoridade do Estado pelo poder da força, e não era isto que ele desejava. Mas nem sempre ocorre como o esperado, atualmente escândalos políticos são freqüentemente divulgados na mídia, todos envolvendo questões de moral e ética no governo, denegrindo e sujando fortemente a  imagem política dentro de um país e fora dele.
Por fim, Weber declara em sua obra que o maior inimigo do político é a vaidade, e força que os verdadeiros políticos por vocação são aqueles que passam por dificuldades políticas como criticas má índole, e as superam provando que são verdadeiros políticos por vocação e não por interesse.
Porém em dias atuais a vaidade não pode ser considerada a principal inimiga do político e sim a tentação, pois a todo o instante o político é tentado a ter atitudes que o faz pensar em si próprio, em seu prazer, seu lucro, seu beneficio, sua estabilidade no meio político ou sua reeleição, e ele  está sujeito  uma punição se não quiser aderir a tal condição proposta, por último quem sabe ele pensa em seus governados e as conseqüências de suas decisões e seus atos, mas isto não é a questão mais relevante para ele, o que importa é estar  e se manter no poder, seja de forma ética ou não.

Observações sobre a atualidade em relação à obra:
- A entrega de cargos federais aos partidários do candidato vitorioso, para as formações partidárias de hoje, significa que partidos sem princípios opõem-se mutuamente; são organizações de caçadores de empregos; suas plataformas variam segundo as possibilidades de conseguir votos.
- A situação da universidade brasileira impõe acrescentar dois outros obstáculos ao exercício da vocação científica. Primeiro, a remuneração de um professor que também seja pesquisador, além de impossibilitar que ele se mantenha atualizado em sua área de conhecimento, não corresponde ao mínimo necessário para que sustente dignamente sua família. Ainda mais angustiante é o fato de que o jovem que dedica anos de vida à preparação exigida pela carreira universitária corre o risco de estar investindo numa profissão que, no Brasil, como tudo indica, tende a desaparecer.

BIBLIOGRAFIA 

WEBER,Max. Ciência e Política – Duas Vocações.Cultrix,São Paulo,1993

segunda-feira, 26 de março de 2012


É dificil escrever sobre a história da profissao de RP em apenas algumas páginas ou até mesmo em um Post, mas vou colocar aqui os elementos principais que permeiam a história desta profissão. 






A História da profissão de Relações Públicas


O histórico da profissão de Relações Públicas,  tem  seu  inicio  marcado no século XX, especula-se que o primeiro profissional contratado da área  bem como a primeira ação desenvolvida foi por Ivy Ledbetter Lee, que por ironia era um jornalista. Esta época foi marcada pelos grandes monopólios, concentração de riquezas e insatisfação geral dos trabalhadores, e com a força da sociedade, passaram a pressionar as grandes empresas da época, brigando por melhorais laborais. Um dos maiores empresários do ramo petroleiro da época John D. Rockfeller viu sua credibilidade abalada diante dos escândalos que o envolvia em políticas de negócio antiéticas. Nesta momento é que Yvy Lee surge e propõe recuperar a credibilidade perdida pelo poderoso empresário John D. Rockfeller.

O objetivo era concentrar esforços para recuperar a credibilidade do empresário John D. Rockfeller, que na época era extremamente impopular perante o público e o nome da família estava mergulhado em má publicidade, pois ele era acusado de combater impiedosamente as pequenas e médias organizações em sua saga em busca do lucro a qualquer preço - modelo praticamente inaceitável, décadas mais tarde – e isso havia se transformado em uma ameaça à sua reputação. O trabalho de Ivy Lee para seu cliente fez tanto sucesso junto à imprensa e à opinião pública, que Rockfeller passou de "patrão sanguinário" a "benfeitor da humanidade".
Muitas outras providências foram tomadas, todas procurando humanizar a corporação aos olhos do povo. Coube assim a Lee a glória de ter sido o primeiro a colocar em prática os princípios e as técnicas de Relações Públicas, a nível internacional.

          No período da Ditadura Militar, a profissão passou a ser vista como uma função estratégica a fim de divulgar as ideologias deste regime, e com isso foi criada a primeira Assessoria Especial de Relações Públicas (AERP), que visava administrar as relações públicas no Poder executivo, o interessante é verificar que exigia-se ocupar os cargos de RP´s profissionais graduados na área especifica, por isso, graças a este incentivo do governo que a profissão se “popularizou”, mas ainda assim sua imagem foi associada a manipulação de informações, pois a maioria dos profissionais eram chefiados por militares. A profissão era exercida com censura, e limitava-se a comunicação interna, assessoria de imprensa e organização de eventos.




Quando trazemos esta profissão a nível nacional, verificamos que ocorreu nos mesmos moldes do modelo americano, pois o primeiro departamento de Relações Públicas surgiu no inicio de 1914, porem a profissão só foi devidamente regulamentada em 4 de Maio de 1972. A multinacional  São Paulo Light Serviços de Eletricidade, constatou a necessidade de ter um departamento especializado em cuidar de seu relacionamento com seus stakeholders, e assim o departamento foi entregue ao  engenheiro Eduardo Pinheiro Lobo, que durante 19 anos exerceu as funções de diretor de Relações Públicas da Light.


Na década de 50 durante o governo de JK, com o planejamento de crescimento ’50 anos em 5’ as atividades de Relações Públicas foram amplamente utilizadas para auxiliar na transição e instalação das empresas multinacionais em posso País. No ano de 1954 foi fundado o primeiro órgão que representava este setor:  a Associação Brasileira de Relações Públicas (ABRP).
 

 Com o final do regime ditatorial, a profissão passou por uma reestruturação,e viu que precisava desmistificar essa sua origem e imagem relacionada diretamente ao Governo.

Falar da história da profissão de Relações Públicas no Brasl sem citar o nome de Vera de Mello Giangrande é como deixar uma parte importante da história em branco. Vera foi a primeira mulher a assumir um cargo de gerente de Relações Públicas em uma organização americana. sua participação foi ativa e importante para a história da ABRP, Aberp e Sinco. Uma das ações de Relações Públicas que foram criadas por Vera que muitos conhecem é o McDia Feliz, onde num exato dia do ano  a renda de um dos lanches da rede de fast food é destinada a entidades que realizam tratamento de câncer infantil. No quesito pioneirismo foi uma das primeiras mulheres a presidir o clube Rotary e desenvolver diversas ações dentro deste. Um de seus papeis mais memoráveis foi sua participação como Ombudsman no grupo Pão de Açúcar,seu objetivo era estreitar relações e assim ela adquiriu liberdade para questionar superiores de forma representativa na figura do cliente.   

As significativas mudanças na área ocorreram no inicio da década de 90, com o desafio das organizações públicas e privadas para se adequarem as novas realidades e necessidades do mercado e da área. E assim, a profissão então, passou a ser enfatizada e vista de forma estratégica, visando atuação nas empresas, governo e até mesmo no terceiro setor.



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


                                  

FACEBOOK: MUITO MAIS QUE UMA REDE SOCIAL


          É bem verdade que o Facebook não era para apenas para ser uma "Rede Social" e sim uma "Rede Comercial", até porque essa era a essência do negócio quando foi criado pelo jovem Mark Zuckerberg na Universidade  de  Harvard. O objetivo era oferecer aos estudantes uma rede de relacionamento digital gratuita, e com base nas informações dos usuários torná-las uma mercadoria negociável. O FB se alimenta as informações digitadas por nós usuários: Lugares que frequentamos, artistas que gostamos,estado civil, etnia, religião,jogos online, cutucadas,compartilhamentos, comentários..enfim...todas nossas informações se tornam uma grande valia de cunho comercial, e  de acordo com o que digitamos, nosso perfil é traçado por sistemas que captam e analisam os dados (sejam eles quais for) e a partir disto criam "perfis" destes usuários, e assim eles receberão publicidade baseada em seu perfil. Quem mais lucra com isso ? Mark Zuckerberg, claro.          
        O Facebook passou a fazer parte do cotidiano dos brasileiros, hoje são cerca de 36 MILHÕES conectados a rede e o total mundial ultrapassa os 840 MILHÕES. Hoje, até se estão no banheiro fazem questão de informar o que estão fazendo em seu status, o que banaliza de certo modo a utilidade desta rede social. Mas para os investidores isto tão pouco importa, o que importa é quantidade, e não a qualidade da informação. Se você nunca parou para pensar ( se é que imaginava isso ) o quanto você vale para o Facebook, a resposta é US$ 88,75,ou seja, em torno de R$ 152. E agora após meses de planejamento e pesquisa, o FB decide realizar seu IPO (Oferta Pública de Ações) na bolsa de Nova York, objetivando captar 5 bilhões de dólares e em Maio os papéis estarão disponíveis aos investidores, o valor estimado do Facebook está em torno de US$ 75 bilhões à US$ 100 bilhões, mas isto será confirmado apenas no lançamento das ações, e fará com que o FB seja a organização tecnológica de mais valor de mercado do mundo. No último ano,cerca de 85% do faturamento do Facebook foi obtido desta forma, o que arrecadou mais de US$ 3 Bilhões.  
      Não somente voltado a pessoas físicas, o Facebook abriu suas páginas também as organizações, principalmente grandes corporações. Atualmente são mais de 4 milhões de empresas que utilizam desta mídia social para montarem suas páginas oficiais e assim aproximarem o relacionamento com seus públicos-consumidores, para principalmente realizar ações de marketing baseadas em promoções, desafios, jogos e criatividade. A intenção é aproximar cada vez mais o consumidor e fazer com que este compartilhe com sua rede de amigos as informações contidas na página da empresa/produto/serviço que ele utiliza, na troca claro, de algum "beneficio" ou "brinde" para ele.
      Finalizo o post e reitero: o Facebook nunca foi essencialmente apenas uma rede social, e o lucro e a oportunidade de negócio que  ele gera com base nas informações adicionadas e atualizadas por "NÓS" usuários são inúmeras para empresas de todos os ramos de atuação:vestuário,beleza,moda,culinária,viagem,estudo. Em fim, para você usuário que acha que o Facebook é "apenas" uma rede social de relacionamento, está na hora de abrir os olhos, e ver que na verdade você participa e contribui gratuitamente para que esta grande organização ganhe rios de dinheiro às custas das suas informações. Não estou querendo fazer nenhuma apologia e incentivar o não uso desta rede social, muito pelo contrário, o Facebook pode ser utilizado para cunho comercial ou também em prol da sociedade. O que desejo é mostrar o outro lado do Facebook que muitos se quer tem noção, mas que existe, e que esta rede social pode se muito mais do que isso, pode ser no futuro uma grande organização e uma nova opção de investimento de capital no mercado financeiro, que poderá arrecadar milhões de dólares no mundo, expandir-se e explorar outros praças financeiras no mundo.  


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012



Relação do Marketing com Relações Públicas

Partindo do ponto inicial das teorias propostas no marketing, Philip Kotler dizia: “Marketing é uma ciência normativa que envolve criação e oferta de valores para estimular a transação desejada cujo objetivo é buscar informações do ambiente e adaptá-las  as satisfações, desejos e necessidades dos consumidores”. Para o Relações Públicas o objetivo também é a satisfação, porem por parte dos clientes da organização, abrangendo o público interno, externo, fornecedores, órgãos públicos e etc.  Mas ainda mais abrangente do que isso, é gerenciar as ações e conflitos dos públicos para que este seja parte integradora da imagem institucional agregando valores e promovendo um relacionamento duradouro.
Tecnicamente, podemos identificar oportunidades e ameaças por meio de pesquisas de mercado, satisfação e motivação do público interno, as formas de comunicação de cada empresa proceder, como exemplo as holding que mesmo seguindo planos  e padrões de comunicação acabam agindo de formas independentes apenas prestando contas dos seus resultados a matriz.
 Para a atividade institucional cujo o objetivo é alinhar os princípios da organização junto com a satisfação dos públicos, ao relacionarmos com o  marketing é fundamental identificarmos o target (o público alvo) para os interesses organizacionais, também tendo o entendimento daqueles públicos que não se tratam somente de consumidores, mas exercem influências primordiais a sobrevivência da companhia, como por exemplo,os acionistas. Ações diretas de marketing  tornam-se fundamentais neste processo, pois somente com a construção de um relacionamento incisivo ou até mesmo competitivo é capaz de promover o potencial mercadológico e institucional da organização.
Em Relações Públicas pensamos no Marketing numa aplicação diferenciada, entrando como meio de apoio onde sua visão passa a ser mais estratégica do que simplesmente comercial e mercadológica, por isso cada organização traça seu planejamento estratégico estudando pontos como: de que forma posso me relacionar com meu cliente atendendo prontamente suas necessidades? Que atividade e tipo de negócio/produto/serviço posso proporcionar à ele ? Que programas de relacionamento posso oferecer (Sac, Fale Conosco, Ouvidoria)?   Todos os programas de comunicação buscam atingir um determinado objetivo, e atualmente as organizações estão em sua grande parte prezando pela qualidade, para assim alcançar um bom número de vendas e posteriormente conseguir liderar o mercado no segmento atuante.
 Com um consumidor cada vez mais consciente e exigente o quanto a seus direitos, se faz necessário que a organização repense em sua forma de comunicação e como ela projeta sua imagem perante o mercado, neste ponto, podemos apontar a junção do Marketing e do Relações Públicas, é um momento crucial onde o sucesso dependerá do esforço em conjunto das duas áreas. A gestão do Marketing dentro das Relações Públicas desempenhará funções que serão essenciais para a imagem da organização, como por exemplo na elaboração de um bom portfólio (pensando em toda sua parte estética a fim de torná-lo visivelmente atraente), o desenvolvimento de sistemas eficientes de comunicação junto ao mercado, gerenciamento de eventos, promoções da marca e até mesmo a forma de abordagem e vendas do produto.
Se uma organização pretende reestruturar sua imagem junto ao mercado, ela precisará atentar-se a fatores que guiarão a conclusão satisfatória de seu projeto. É necessário ter cautela a abordar o cliente, de forma que minha tentativa de reestruturação não se torne cansativa, e o consumidor possa absorvê-la  da maneira como fora planejada.  Neste ponto o Relações Públicas pensa de forma cautelosa, e pode, caso necessário, utilizar dos mandamentos do Marketing, para promover sua marca/produto/serviço de forma adequada a seu  público alvo.  Novas estratégias e inovação são atitudes “marketeiras” que agregam um valor imensurável a marca, porem é preciso “saber fazer” isso, caso contrário a ação será um ‘fiasco’ e a imagem da organização prejudicada.
Contudo, podemos compreender e aprender nesta disciplina que Marketing e Relações Públicas não devem ser atividades que tenham desavenças entre si, cada uma tem sua função, sua particularidade e o fator principal que a diferencia, porem é necessário entender e ressaltar que ambas as áreas (para o bem da organização) devem andar juntas, mesmo que possa ser antagônico dizer isso, mas cada uma terá sua visão e estratégia de mercado, mas num determinado momento, essas estratégias deverão ser alinhadas e caminhar junto, para assim atingir o objetivo principal da organização, que em um momento poderá ser focado em sua reestruturação e posicionamento no mercado ou então a  de seu produto, e caberá as duas áreas se alinharem para concretizar o plano de metas da organização. 
É fato não adianta contestar um bom profissional tem que ter em sua base acadêmica o máximo de conteúdo possível, além de absolver todos os tipos de experiências que ocorram ao seu redor só assim ele conseguirá caminhar com sucesso em sua jornada profissional. O Relações Públicas tem como dever buscar sempre novos conhecimentos e manter-se atualizado tanto economicamente como socialmente.
Na busca por esse conhecimento conseguimos analisar que nossa relação como marketing e os profissionais da área deve ser respeitosa, entendemos que cada um tem sua função, mas quando trabalhamos juntos alcançamos resultados mais significativos.  Por meio do conteúdo ministrado temos uma boa noção de como o marketing trabalha, com isso conseguimos entender como um ‘’marketeiro’’ pensa e o que ele busca em sua essência.  Conseguimos enxergar que necessitamos de bons profissionais de marketing para montar campanhas que façam valer o trabalho dos relações publicas, não adianta planejar uma mega ação e não ter a visão de como atingir nosso consumidores é necessário utilizar conceitos de marketing para obter sucesso nos planejamentos.
Entendo que a maior lição que assimilamos é de que temos grande potencial basta saber empreender nossos conhecimentos, e com o marketing tudo pode ficar mais fácil.


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012




Análise comparativa do Filme “Mera Coincidência” com a matéria de Administração de Crises


O filme relata um escândalo sexual envolvendo o presidente dos Estados Unidos a véspera de sua candidatura a reeleição, o que o levaria a ruína se o caso fosse enfatizado pela mídia, por isso, numa tentativa de desviar os olhares dos eleitores e dos jornalistas, a assessoria de imprensa  do presidente decide ‘criar uma guerra’ na ALBÂNIA na intenção de criar uma crise para anular a outra.  A idéia ‘brilhante’ é acatada, mas suas conseqüências não são pensadas, como um país anuncia a guerra de outro ?  Aonde estão a ética e a moral ? Será que nem ao menos pensaram na população daquele país, como ela ficaria ?  São questões que não são pensadas por eles, pois o objetivo é ‘ganhar tempo’ da mídia, para que foquem suas matérias em outro assunto que não seja o escândalo sexual.
Com pouco tempo para pensar e agir, então o plano é colocado em ação, a fim de gerar comoção pública e despertar nos americanos seu sentimento mais forte, o patriotismo.  A estratégia de ação é tão bem elaborada que são criados jingles e até mesmo um soldado de guerra resgatado por meio de uma ação especial das tropas americanas. Tudo permeava em torno de ações e matérias divulgadas, o que atiçava a curiosidade dos jornalistas em quer saber mais e divulgar toda e qualquer informação, e essa estratégia deu certo, garantindo a reeleição do presidente
De modo geral, o filme retrata toda a forma americana de querer conquistar o poder a qualquer custo sem medir esforços, manipulando e fazendo com que a mídia divulgue aquilo que ela diz como ser uma verdade absoluta, sem aberturas a questionamento, afinal de contas, estão falando de uma ‘ameaça’ a maior potência mundial.
O filme mostra que o ato em questão, virou de crise para um verdadeiro espetáculo, que contou até com a participação de um produtor de Hollywood, tudo para tornar o fato uma realidade inquestionável, e acaba virando um show business.
Contudo,o que pode-se constatar é como a mídia pode ser manipulada quando utilizado os mecanismos e os meios certos, e sua capacidade de alienação, o que deveria nos remeter a pensar que nem sempre os fatos divulgados por ela representam a realidade, mas quando divulgados, são aceitos pelas pessoas como verdades absolutas e inquestionáveis, tudo isso porque foram fortemente propagados pelos veículos de comunicação, e principalmente os de maior credibilidade, o que faz o ouvinte não questionar a veracidade do fato.  Do ponto de vista ético e profissional nos faz refletir sobre qual é o limite da ética e da moral dentro de situação de crise. Será que vale a pena ultrapassar todos os limites ?  Muitas vezes o que está em jogo não é somente a imagem da organização, mas também a disputa de interesses, onde o melhor e mais ganancioso ganha, e proposta do filme é nos fazer pensar nesta questão, onde até que ponto devemos deixar nossos princípios para solucionarmos um problema e até que ponto a mídia pode ser nosso aliado e nosso inimigo. Tudo se baseia na questão do jogo dos interesses, onde aquele que parece o melhor e mais eficiente ( mesmo sendo amoral e anti-ético) é o que é feito, mas é preciso repensar esse conceito de ‘resolução a qualquer custo’  pois situações de crise exigem um pensamento dinâmico e uma ação bem planejada, a fim de encontrar a melhor e mais correta solução para a crise, sem deixar de lado as questões éticas que norteiam a profissão. 


Confiança 2.0



Nos últimos anos o comércio eletrônico brasileiro teve significativo crescimento. A população incentivada por promoções atrativas passou a olhar para esta fatia de mercado com outros olhos, e seu consumo aumentou, mas mesmo assim as compras pela internet ainda precisam evoluir em números e principalmente na qualidade pós-vendas.  A questão da segurança e confiança do consumidor é o que mais o limita e realizar mais transações, mas não o impede, pois só nos primeiros seis meses deste ano foram realizados cerca de 25  milhões de pedidos em pesquisa realizada pelo Webshoppers, a pesquisa apontou também que 81% dos internautas acessaram a internet com a finalidade de realizar alguma compra  e 70% se sentem mais seguros atualmente para realizar suas compras pela internet.
Mas a questão da segurança é um fator muito relativo, que envolve não só a mente do internauta, mas também aspectos técnicos, pois é de conhecimento de todos que a rede da internet é muito vulnerável, e se o computador não tiver uma boa proteção contra isto (um antivírus) a chance de sofrer algum dano é maior, por isso é preciso se precaver a primeiro nível tecnologicamente (isto vale não só para os usuário como também para os web sites que oferecem serviços de compras). Atualmente existem sites de compras que contam com selos de certificação de segurança digital, o que um fator positivo para o consumidor que o remete  ao pensamento de que aquele site de compras é realmente confiável.  Mas tudo isso ainda não é o suficiente para conquistar sua confiança, é preciso criar uma reputação utilizando produtos e serviços de marcas com notoriedade no mercado, proporcionar diversas opções de pagamento bem como uma boa assistência pós-vendas ao cliente, esta última é um dos maiores desafios.
Muitos clientes se decepcionam nisto, pois ao comprarem o produto o mesmo  não atinge sua real expectativa, e quando ele precisa contatar a empresa acaba tendo muita dificuldade por conta dos canais de comunicação disponíveis, que em geral são por meios eletrônicos, ou seja , ele precisa abrir uma ocorrência formal e aguardar uma resposta. As empresas de e-commerce vem trabalhando para aprimorar esta questão de pós-vendas para assim dar um retorno breve ao cliente, mas nem sempre isto é possível, tal como pode-se verificar em diversos sites de reclamações virtuais, onde há lojas virtuais que estão no ranking de reclamações, é preciso olhar atentamente ao cliente e procurar solucionar o seu problema o quanto antes e assim mostrar que uma empresa virtual pode ser tão competente quanto uma loja física, pois muitas vezes os preços e as condições de pagamento são muito mais atrativos e favoráveis do que em estabelecimentos comerciais, o que é um fator positivo, mas ao mesmo tempo, ainda deixar prevalecer a desconfiança do consumidor, que acha a oferta em questão ‘boa demais para ser verdade’.  Por isso as empresas virtuais devem pensar em estratégias eficazes para atrair e fidelizar o seu cliente. De que forma?  Vendendo produtos de qualidade, de marcas consolidadas no mercado, oferecer melhor custo beneficio, deixar claras as regras e restrições de uso dos produtos, este último fator é o que muitas vezes acaba sendo ignorado pelo cliente, quando deveria ser o principal ponto de análise dele antes de efetuar sua compra. Portanto vemos que não basta apenas o site oferecer estrutura, é preciso que o cliente também se atente as regras do jogo e faça sua parte também, pesquisando e procurando conhecer a empresa virtual e sua idoneidade, isto pode ser feito por meio de sites de busca  e até mesmo em sites de reclamações virtuais. Um consumidor consciente e devidamente orientado, é mais interessante e conveniente para as empresas e-commerce do que um consumidor frustrado e insatisfeito.


Inve$timento – A realidade do futuro

As reportagens abordam o mesmo tema em visões diferenciadas de mercado, porem de um mesmo público: os aposentados. É um nicho de público que tem um padrão de vida diferenciado, mas a parcela que representa esse este  público que tem o direito de se dar ao luxo de viajar e ter uma qualidade de vida boa com sua aposentadoria são poucos, e são denominados como “Cocoon” visto serem independentes financeiramente.
Alcançar este patamar não é fácil, e exige  disciplina e principalmente investimento a longo prazo, o que significa que o ato de poupar deve começar a ser feito na juventude, quando ainda nem se pensa em aposentadoria. Há diversos produtos no mercado que são desenvolvidos especialmente para o público que deseja garantir um futuro confortável, planos de providência privada, por exemplo, os grandes bancos de varejo dispõe desse produto para investimento de acordo com o valor que o cliente deseja poupar e é um segmento que tem crescido nos últimos anos,  que nos remete ao pensamento de que o mercado precisa cada vez mais se aprimorar para atender a necessidade destes clientes, e até mesmo criar produtos personalizados para eles, pois são uma classe que está atenta a tudo de novo que tem no mercado, porem não são tão adeptos a alta tecnologia,  e isto é um grande desafio para as empresas, criar confiança para esses consumidores por meio de seus produtos, serviços ou pela publicidade.
Os idosos atualmente procuram mais atividades e ocupação do tempo ocioso, ou seja, estão mais ativos, o que é um fator positivo e deve ser fato relevante nas propostas e pensamentos de mudanças das empresas, elas devem se adaptar a nova realidade de seus potenciais clientes, tanto no produto, como no atendimento e suporte pós-vendas, pois a tendência do país é ter uma grande população idosa e o quanto antes se preparar para atender este mercado, melhor é, tanto para as empresas como para a economia, pois é um nicho de mercado existente, porem não tão explorado. Quem garante uma aposentadoria tranqüila hoje é porque com certeza investiu lá no passado nisso, e esse inve$timento em economia atual para futura é algo extremamente positivo e deve ser um hábito não só pertencentes aos adultos e sim a crianças, o que nos faz pensar se economia deveria fazer parte do plano acadêmico desde o ensino fundamental, pois assim entenderiam o quão importante é aprender a guardar dinheiro e como isso beneficia a vida a longo prazo.