Muito se discute
nas rodas de conversas
informais publica-se nos jornais sobre economia
europeia. Abordarei nesta resenha especificamente
a Itália, o que me chamou atenção uma matéria divulgada no jornal Il
Messaggero (ROMA) neste dia 5 de Fevereiro. O titulo da matéria
relacionada ao caderno de economia é: “Economia, la Commissione europea: Pil italiano in
crescita dello 0,6% nel 2015” traduzindo “A Comissão Européia
prevê um crescimento, e projeta um PIB de 0,6% em 2015” que virá reforçado
pela alta nas exportações e no consumo/demanda internos. Mas ainda assim o
mercado econômico italiano deve se preparar para um crescimento
negativo, que será carregado pela queda no valor do petróleo e a demanda da economia local que permanecerá fraca.
A
taxa de desemprego na Itália hoje está na casa dos dois dígitos em 12,6% (uma
queda quase imperceptível de 0,02%) quando comparada
ao ano anterior. O Plano de Investimento da Comissão Européia prevê
injetar na economia 60 bilhões de euros ao mês na compra de títulos
públicos e privados, como uma ação emergencial para girar a economia,
principalmente da Itália e Grécia, países que estão
em uma situação financeira menos favorável se comparado as outras
nações que compõe o bloco europeu.
Os países da zona do euro buscam se reerguer da má fase
financeira que os acompanha desde 2011, advinda de uma crise global de impactos e
proporções mundiais. As principais causas desta crise
se devem ao endividamento público e também por falha nas
práticas econômicas da política europeia.
Enquanto isso, do outro lado do continente, na República Federativa do Brasil, o PIB já está em sua 5ª previsão é projetado em 0,03 % para 2015. Ainda que em proporções diversas, o País vem enfrentando uma situação econômica instável devido a inflação acima da média e para este ano chega na projeção de 7%. Em 2014 a inflação foi de 6,5% o mesmo percentual de quanto estourou a crise de 2011. A consequência disso é que o cidadão brasileiro sente na "pele" e no "bolso" os impactos de uma inflação elevada e taxas de crescimento que deixam a desejar.
Contudo, é notável que a Itália ainda apresenta uma situação difícil economicamente, principalmente no mercado de trabalho, mas ainda assim a expectativa é que a república italiana possa se recuperar e sair com dignidade desta crise financeira, e ainda assim eles possuem um fator positivo que nós brasileiros não temos hoje: água.
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