quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Resenha: Economia zona do euro X Inflação no Brasil

 
 
 
Muito se  discute nas rodas  de  conversas informais publica-se nos jornais sobre  economia europeia. Abordarei nesta resenha especificamente a Itália, o que me chamou atenção uma matéria divulgada no jornal Il Messaggero (ROMA) neste dia 5 de Fevereiro. O titulo da matéria relacionada ao caderno de economia é: “Economia, la Commissione europea: Pil italiano in crescita dello 0,6% nel 2015  traduzindo “A Comissão Européia prevê um crescimento, e projeta um PIB  de 0,6% em 2015” que virá reforçado pela alta nas exportações e no consumo/demanda internos.  Mas ainda assim  o mercado econômico italiano deve se preparar para um crescimento negativo, que será carregado pela queda no valor do petróleo e a demanda da economia local que permanecerá fraca.
 
A taxa de desemprego na Itália hoje está na casa dos dois dígitos em 12,6% (uma queda quase imperceptível  de 0,02%) quando comparada ao ano anterior. O Plano de Investimento da Comissão Européia prevê injetar na economia 60 bilhões de euros ao mês na compra de títulos públicos e privados, como uma ação emergencial para girar a economia, principalmente da Itália e Grécia, países que estão em uma situação financeira menos favorável se comparado as outras nações que compõe o bloco europeu.
 
Os países da zona do euro buscam se reerguer da má fase financeira que os acompanha desde 2011, advinda de uma crise global de impactos e proporções mundiais. As principais causas desta crise se devem ao endividamento público e também por falha nas práticas econômicas da política europeia.


Enquanto isso, do outro lado do continente, na República Federativa do Brasil, o PIB já está em sua  5ª previsão é projetado em 0,03 % para 2015.  Ainda que em proporções diversas, o País vem enfrentando uma situação econômica instável devido a inflação acima da média e para este ano chega na projeção de 7%. Em 2014 a inflação foi de 6,5% o mesmo percentual de quanto estourou a crise de 2011. A consequência disso é que o cidadão brasileiro sente na "pele" e no "bolso" os impactos de uma inflação elevada e taxas de crescimento que deixam a desejar.
 
 
Contudo, é notável que a Itália ainda apresenta uma situação difícil economicamente, principalmente no mercado de trabalho, mas ainda assim a expectativa é que a república italiana possa se recuperar e sair com dignidade desta crise financeira, e ainda assim eles possuem um fator positivo que nós brasileiros não temos hoje: água.

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